Portugal em busca do título no Euro Sub-17: «Esta geração tem muita qualidade» | OneFootball

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·17 de maio de 2024

Portugal em busca do título no Euro Sub-17: «Esta geração tem muita qualidade»

Imagem do artigo:Portugal em busca do título no Euro Sub-17: «Esta geração tem muita qualidade»

Arranca na próxima segunda-feira, 20 de maio, mais uma edição do Campeonato da Europa Sub-17 e a seleção nacional masculina da categoria vai marcar presença. O zerozero esteve à conversa com Rui Silva, central de 17 anos do Benfica, que vai estar a representar a Seleção das Quinas, para antever a prova.

Para aqui chegar, Portugal passou pela ronda de qualificação e a ronda de elite e passou de forma exímia, com seis vitórias em seis jogos disputados, incluindo uma delas frente à Alemanha, campeã europeia em título da categoria. Agora, os comandados do selecionador nacional João Santos têm pela frente o chamado «grupo da morte», com Espanha, Inglaterra e França. Rui Silva - que se apresentou melhor ao público - olhou para o que aí vem.


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Zerozero (ZZ) : Fizeram uma qualificação perfeita. Que sensações levam para o Europeu?

Rui Silva (RS): «Acabámos em 1º na ronda de qualificação e elite. Vamos, como é óbvio, confiantes, mas sempre com os pés assentes na terra. Sabemos que temos que dar o máximo em todos os treinos e estar concentrados para o primeiro jogo, que é sempre o mais importante, ainda para mais contra uma grande seleção, como a Espanha. Vamos dar o nosso máximo para ganhar»

Esta será a 21ª edição do Euro Sub-17, que já teve nove vencedores distintos, um deles Portugal, por duas ocasiões (2003 e 2016). Contudo, se olharmos apenas para o grupo de Portugal, constituído por Inglaterra, França e Espanha, temos quase 50% das vitórias das edições disputadas até ao momento (9). É o «grupo da morte.»

ZZ: O sorteio ditou que Portugal fica no chamado «grupo da morte». Sentem a pressão?

RS: «Temos que encarar os jogos todos da mesma forma. Não podemos pensar só porque vamos jogar contra Inglaterra, Espanha e França que são diferentes dos outros. Temos que entrar da mesma forma que entraríamos contra uma seleção mais "fraquinha". Claramente vai ser um jogo difícil, mas estamos confiantes. Damos o máximo nos treinos e jogos e vamos preparar-nos muito bem para os três jogos.»

ZZ: Portugal é candidato?

RS: Sim. Sempre

ZZ: A última geração não passou da fase de grupos. Traz uma pressão acrescida?

RS: «Acho que não. Tiveram azar. Não podemos estar a pensar no passado, porque não o podemos mudar. Temos que pensar no futuro. O foco está no primeiro jogo»

ZZ: São uma geração com grandes nomes, como o Quenda, Gabriel Silva, Rodrigo Mora. Que tal o grupo?

RS: «Esta geração tem muita qualidade. Temos uma vantagem que é o grupo ser muito unido. Somos todos muito amigos uns dos outros.

ZZ: Como é vivido um estágio dos sub-17?

RS: «É sempre muito divertido. Quando sai o nosso nome na convocatória ficamos muito felizes. Como diz o míster, vimos para junto da nossa segunda família. É diferente, porque jogamos com jogadores de outros clubes e isso é bom. Pessoalmente, gosto muito de ser chamado à seleção»

ZZ: De quem és mais próximo?

RS: «Dou-me muito bem com o Rafael Mota, um jogador que também foi chamado para a seleção desde os sub-15, como eu. Foi dos meus primeiros colegas. Dou-me bem com o Geovany Quenda»

ZZ: Como é trabalhar com o selecionador João Santos?

RS: «É um míster exigente no treino e um bom míster. Está na seleção. É uma pessoa divertida, que se nota que gosta dos jogadores. Dá o máximo para nos meter a jogar um bom futebol»

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