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·30 de maio de 2025
Portugal de novo na final do Euro Sub-17: «As pessoas começam a ver-nos com outros olhos...»

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·30 de maio de 2025
O Campeonato da Europa de sub-17 é, por cortesia da UEFA, a primeira porta de afirmação internacional (oficial) para as novas gerações do futebol. Vencer neste palco abre espaço para o sucesso nos escalões seguintes e até mesmo, quando tudo corre bem, no futebol sénior.
Neste domingo, Portugal disputa, frente a França, a sua quarta final nesta faixa etária. Foi feliz em duas delas, conquistando o troféu no ano de 2003, em Viseu, e mais recentemente em 2016, na Bakcell Arena de Baku. Por seu lado, em 2024 perdeu contra a Itália.
Com o jogo decisivo em mente, o zerozero recupera uma entrevista feita há um ano a Diogo Queirós, central que levantou o troféu na campanha de 2016.
«Acho que o que aconteceu nesse ano, que foi crucial para nós, foi o choque de realidade com que nos confrontámos. Um jogo em que percebemos que teríamos de trabalhar bem e que não éramos invencíveis», começou por dizer o central.
Diogo Queirós referia-se a uma derrota por 0-5 frente à Alemanha, em pleno Estádio do Algarve. Foi aí que tudo mudou. No mês seguinte, Portugal ganhou todos os jogos da fase de qualificação para o Euro e volvidos mais dois meses, quando chegou a fase final, a equipa das quinas estava pronta para dominar.
«Na minha opinião, foi uma campanha perfeita. Só sofremos um golo, foi na final, e tivemos boas exibições em praticamente todos os jogos. A cada dia que passava, a equipa sentia cada vez mais que o troféu viria para nós.»
Para poder celebrar no fim, essa saúde defensiva da equipa comandada por Hélio Sousa foi chave. Valeu uma quase intransponível muralha de Diogos (Costa, Dalot, Leite e Queirós), mas não só:
«As exibições eram muito sólidas, fazíamos bastantes golos e acabávamos sempre com o sentimento de que tínhamos dominado. Levámos a baliza a zeros até à final e mesmo esse golo da Espanha o Dalot quase cortou em cima da linha. Tínhamos um grande compromisso defensivo que dava estabilidade à equipa», recordou, sem esquecer o fator montra.
«No nosso caso, quando conquistámos o troféu, as pessoas começam a ver-nos com outros olhos. Sentem que ali há grandes promessas do futebol português. Esta é a primeira competição que dá real visibilidade.»
Qual será o desfecho do encontro deste domingo?