Gazeta Esportiva.com
·29 de maio de 2024
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Nesta quarta-feira, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol) informou a redução das penas do zagueiro João Victor, do Vasco, e do chefe dos gandulas Ricardo Rosemberg. Eles foram denunciados após serem expulsos na partida contra o Água Santa, pela Copa do Brasil, no dia 7 de março, em São Januário.
João Victor foi expulso após sair do banco de reservas proferindo xingamentos e ofensas em direção dos jogadores do Água Santa após o Vasco marcar um gol.
O ex-Corinthians foi denunciado por conduta contrária disciplina e ofensa, infringindo os artigos 258 e 243-F do CBJD, respectivamente. Com isso, ele foi julgado a cumprir pena de uma partida convertida em advertência pela primeira conduta e de uma partida de suspensão pela segunda.
O Vasco recorreu e, após o pleno desta quarta-feira, foi determinado que João Victor cumprisse apenas uma partida de suspensão.
Já o chefe dos gandulas Ricardo Rosemberg foi enquadrado pela Procuradoria por invadir o campo de jogo, realizar atitude contrária à disciplina ao desejar brigar com profissionais do Água Santa e, em outro momento, querer brigar com o assessor de imprensa da equipe paulista.
Sendo assim, Rosemberg foi julgado a cumprir 45 dias de suspensão pelas três infrações, totalizando 135 dias de afastamento. Após o Vasco recorrer, o pleno decidiu reduzir a pena para 60 dias.
O advogado Pedro Moreira defendeu o recurso: “Partida decisiva para a Copa do Brasil e o Vasco sofreu um gol no finalzinho do segundo tempo, decaiu o psicológico da equipe e o Água Santa virou a partida. Nesse momento, o atleta Neilton se vira para o banco de reservas e diz que eles estão eliminados, só que ninguém revidou. Ato contínuo uma falta para o Vasco, cruzamento na área e gol. 3 a 3 e o jogo foi para os pênaltis. Nesse momento começou um bate-boca. Ricardo é o responsável pelos gandulas e quando começou o bate-boca, os seguranças foram ao banco de reservas e começaram a retirar os atletas. O Ricardo foi tentar apaziguar, recebeu um chute e aí perdeu a cabeça. Reconhecendo que se excedeu, mas o pedido é que seja reduzida a pena. Denunciado em três infrações, o responsável pelo gandula recebeu 45 dias por cada ato, totalizando 135 dias de suspensão.”
Por outro lado, o auditor Paulo Sérgio Feuz foi único a não concordar com a redução da pena de João Victor.
“O atleta ofendeu um atleta e o árbitro. Não vejo como dar uma única pena para o atleta. Aplico uma partida para cada ato praticado, totalizando duas partidas. Já o chefe dos gandulas meu voto é por 60 dias, acompanhando o relator, porém a pena fica restrita a atuação em campo”, disse.