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·23 de maio de 2023

Polícia espanhola anuncia três detenções em Valência por insultos racistas contra Vini Jr.

Imagem do artigo:Polícia espanhola anuncia três detenções em Valência por insultos racistas contra Vini Jr.

A polícia espanhola anunciou, nesta terça-feira, que três jovens suspeitos de proferir insultos racistas contra Vinícius Júnior, do Real Madrid, foram detidos em Valência. O episódio aconteceu durante a partida do Campeonato Espanhol, no último domingo, entre o clube merengue e a equipe local.

“A polícia deteve três jovens em Valência por comportamentos racistas ocorridos no domingo passado no jogo entre Valencia CF e Real Madrid”, informou a Polícia Nacional, que abriu uma investigação após os acontecimentos que provocaram uma onda de indignação, na Espanha e no exterior.


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Alvo frequente de ofensas racistas desde que chegou ao Real Madrid em 2018, Vinícius Júnior foi chamado de “macaco” por torcedores do Valencia na derrota de 1 a 0. Os ataques, denunciados pelo jogador e pelo time espanhol, levaram a Procuradoria de Valência a abrir uma investigação por suposto “crime de ódio”, uma tipificação penal que inclui os crimes racistas na Espanha.

A Comissão Antiviolência, órgão vinculado ao Conselho Superior dos Esportes (CSD), anunciou na segunda-feira que estava examinando as imagens disponíveis para identificar os autores dos insultos e “propor as sanções correspondentes”.

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O novo ataque provocou muitas reações na Espanha, onde os atos de racismo nos estádios são denunciados há muitos anos por jogadores e associações que consideram que o problema não é levado a sério no país.

“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam”, lamentou Vini Jr. nas redes sociais após a partida.

“A primeira coisa é reconhecer que temos um problema de comportamento, de educação, de racismo”, disse na segunda-feira o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, pediu “tolerância zero” ao racismo no futebol.

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