Jogada10
·25 de novembro de 2024
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Na coletiva desta segunda-feira (25) em São Januário, o presidente Pedrinho, do Vasco, respondeu às falas de Ramón Díaz, técnico do Corinthians. Recentemente, o treinador afirmou que “o Corinthians é muito maior que o Vasco”, o que repercutiu negativamente junto ao mandatário.
Pedrinho disse que Ramón Díaz “está muito enganado” nas falas dele, avaliando que o argentino não sabe o tamanho do Cruz-Maltino.
“O Ramón Díaz com certeza não sabe o tamanho do Vasco. Por isso ele falou aquela besteira que ele falou. E por isso que ele fez algumas coisas aqui. Ele não sabe o tamanho do Vasco. Ele não sabe o tamanho da torcida do Vasco. E se ele acredita em algumas pesquisas, ele está muito enganado. Ele está muito enganado do que é o Vasco”, disse.
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Posteriormente, ao fim da coletiva, Pedrinho respondeu sobre as supostas “coisas” que Ramón teria feito. Como Vasco e o treinador estão disputando uma ação na Justiça, o presidente não revelou ao que se referia, mas voltou a elevar o tom nas críticas ao ex-comandante do Cruz-Maltino, que ficou entre julho de 2023 e maio de 2024 no clube.
“Está na Justiça. Eu tenho muita dificuldade de lidar com ingratidão. E ele não pode se achar maior que o Vasco. Nem ele, nem o filho dele (Emiliano Díaz, auxiliar). Eles não podem se achar maiores que o Vasco. Como outras pessoas não podem se achar maiores que as outras instituições. A questão ética, para mim, ela já foi quebrada ali (nas falas). Ele pode achar aquilo ali, é um direito dele. Mas o que a torcida do Vasco fez por ele aqui, ele deveria exaltar eternamente. Porque se ele ressurgiu para o futebol, agradeça à torcida do Vasco. Que foi muito grata a ele e muito justa com ele. Em questão das coisas que eu falei, está na Justiça”, revelou.
Pedrinho – “A torcida do Vasco merece um time que deixe tudo em campo e ela reconhece isso. Então a torcida do Vasco é zero exigente. Zero! Está há 40 anos sofrendo um monte de sacanagem. Então a gente só quer que o Vasco seja competitivo”.
Pedrinho – ” Existe uma governança e ela parte de um princípio de uma empresa muito bem elaborada. O Felipe é formado na questão técnica. Dentro do cenário do CT, ele tem diálogo com os atletas, uma relação com o treinador e uma elaboração em formação de elenco junto com o Marcelo, muito mais numa direção técnica. Ele entra com uma avaliação técnica, junto com a equipe de scout, de análise de mercado e desempenho. Quando ela entra por um termos de transação, o Felipe sai de cena e o Marcelo (SAnt’Ana) assume toda a questão da burocracia de transação. Até dentro do orçamento subir para o Amodeo, que é o nosso CEO.”
Marcelo Sant’Ana – “Têm planejado, digamos, micro-correções, mas o que a gente deseja é fazer um investimento que coloque o Vasco próximo do nível que ele merece. E a gente tem confiança de que isso irá caminhar em breve. Para, quando tiver tudo formal, a gente possa comunicar à torcida vascaína.”
Pedrinho – “Muitas conversas internas existem, eu sou um cara muito presente. São conversas mais tranquilas quando têm que ser, e bem duras quando têm que ser. Com relação à forma, e aí não tem nada a ver com o Paiva… O que achou do jogo contra o Atlético-GO, quando nos classificamos aqui? Jogamos mal. A forma foi ruim. E eu falei pra eles isso: “Tô satisfeito com o que vi no vestiário”. Conseguimos uma classificação, e no vestiário estavam todos putos. Ninguém entrou brincando, rindo, comemorando. Falei pra eles: “Agora vocês entenderam o que é o Vasco”. As vitórias e as derrotas me dizem algumas coisas, mas a forma me esclarece mais. A conversa é diária, seja dura ou tranquila. Existe, mas é uma coisa muito interna.”
Marcelo Sant’Ana – “Estamos em um momento com troca no comando técnico. Se um jogador ontem cobrou ontem no vestiário, falam que o vestiário tá rachado. Se tivéssemos vencido e dois jogadores tivessem se cobrado, ia ser encarado de forma positiva. Você fica refém da informação atrelada ao contexto. Cobrança sempre tem no nosso grupo.”
Pedrinho – eu gosto de vestiário quente, acho que isso faz parte do futebol. Existe a modernização, mas a gente vê diversos vídeos. Manchester City, Luis Enrique (técnico do PSG). Vestiário é isso, e não quer dizer que esteja rachado. Faz parte.”
Marcelo Sant’Ana – “No alto rendimento, a cobrança é inevitável. Temos que ter o limite do respeito, não pode é cruzar essa linha.”
Marcelo Sant’Ana – “Antes da chegada do Pedrinho, o Maicon teve uma renovação de contrato para 2025, com a possibilidade de, se bater metas, ter uma renovação para 2026. O contrato original iria até o fim desse ano e, antes da chegada do Pedrinho, foi feito esse novo contrato. O Galdames tinha um contrato que se ele batesse uma meta em 2024 ele teria uma renovação automática para 2025 e, em acordo, retiramos esse gatilho, então o contrato terminar ao fim dessa temporada.”
Pedrinho – “A gente tem que ter velocidade e não pressa. O Felipe faz parte desse processo junto com o Marcelo e a análise de mercado para a gente encontrar um treinador que caiba dentro daquilo que a gente falou. O ideal é que a gente consiga até o final do ano para que ele possa iniciar o Carioca.”
Marcelo Sant’Ana – “Tive muito cuidado de proteger o máximo o Paiva, evitamos falar se ele era efetivado ou interino. Internamente, ele assinou o contrato em agosto como treinador profissional, trouxe os dois auxiliares e o preparador físico. O Felipe está como interino, mas precisa ter essa tranquilidade. Temos três jogos que são muito importantes e não podemos perder esse foco. Não é porque o Felipe está numa posição de interinidade que esses três jogos pararam de contar. Também tenho que ter essa proteção com o Felipe. Sei que a torcida vai apoiar, é uma torcida que se envolve, e a gente precisa dessa sinergia. Entendo a expectativa, mas primeiro temos que terminar bem o ano.”
Marcelo Sant’Ana – “Os pagamentos da janela do meio do ano foram feitos entre 16 e 24 meses. Sobre números, tem um que o clube divulga, então não tem muita dúvida (Maxime), outro foi ainda menor. Só o valor que o Vasco vai pagar por não ser rebaixado, de 2 milhões de euros, é equivalente a todo o valor que o clube investiu nessa última janela, contando todo o parcelamento futuro que vá ter. O que conseguimos ganhar de receita esse ano com saídas de jogadores foi o que investimos na janela.”