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·23 de janeiro de 2022

Paris-Saint Germain domina o Stade de Reims e segue longe da concorrência na Ligue 1

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Não há porque relatar mais uma vitória elástica do Paris Saint-Germain na Ligue 1. Neste domingo (23), o time mais poderoso da França fez o Stade de Reims se curvar e impôs um placar de 4 a 0. Mas a atuação, embora não pareça, foi um tanto problemática.

O abismo financeiro e de elenco fez com que o PSG entrasse em campo com a obrigação de vencer e de maneira convincente. Entretanto, como tem sido de praxe, o desempenho nas partidas de 2022 não foi de encher os olhos. E hoje a crítica se repetiu.


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Muito cacique para pouco índio

A defesa, que mal precisa trabalhar, acaba um tanto estática e passível de ser contragolpeada por algum adversário mais qualificado. Na primeira etapa, foram mais de 20 minutos de espera até o primeiro chute do PSG incomodar o goleirão Predrag Rajkovic.

Quisera Mauricio Pocchettino que isso fosse um sinônimo de gol: a rede do Reims só balançou aos 44 minutos, pelos pés de Marco Verratti, que obviamente não era quem se esperava que abrisse o marcador. No intervalo, podia se esperar uma mudança de postura, e ela até veio, com alguma demora. O fato mais relevante foi que Sergio Ramos, em seu primeiro gol com a camisa do PSG, ampliou, mas ainda era ruim demais ver um time com tanta gente cinco estrelas jogando um futebol de duas e meia.

Em alguns pontos do jogo, o PSG pareceu até desinteressado, e quem irá julgar? O time está se preparando para os confrontos com o Real Madrid e precisa se motivar, mas o nível dos adversários em território nacional está muito abaixo. Nesse caso, é urgente que as estrelas apresentem um argumento mais convincente de que os parisienses podem brigar por algo mais do que outro título da Ligue 1.

Não fez mais que a obrigação

O ataque não funcionava, mas o PSG tinha outras peças capazes de alterar o placar. Até mesmo porque, só um 2 a 0 estaria muito abaixo do sarrafo estabelecido pela diretoria do clube. Cinco minutos após o gol de Ramos, outro zagueiro apareceu para balançar as redes, mas do lado errado: o belga Wout Faes, uma das peças mais promissoras do Reims, fez contra e facilitou a confirmação do triunfo dos parisienses.

O último gol saiu do criticado Danilo Pereira, aos 30 minutos. O português ainda não provou por que merece um espaço entre os titulares do time e quando entrou jogando ou veio do banco, não teve nível coerente com o restante da equipe. Pocchettino mexeu e tirou alguns dos medalhões no trecho final, como Verratti, Kylian Mbappé e Ángel Di María. A entrada de Lionel Messi, que está voltando após ficar fora por covid-19, não causou o impacto esperado. O argentino não conseguiu chutar a gol e se limitou a distribuir melhor a bola para os companheiros, de maneira mais discreta.

Para o PSG, vencer a Ligue 1 já está logo ali. A diferença de nove pontos para o Nice é gigantesca, independente dos cinco empates até agora, um número até alto se comparado a outros anos de maior imposição parisiense. Que eles serão campeões, não há dúvida. A questão é: em algum momento assistiremos a um jogo deste PSG por entretenimento, não pelos craques empilhados no vestiário?

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