Paranaense 2025: Athletico deve utilizar aspirantes; veja quem | OneFootball

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·14 de outubro de 2024

Paranaense 2025: Athletico deve utilizar aspirantes; veja quem

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As categorias de base precisam de carinho e a necessidade de resultados do futebol profissional não engloba, em grande parte dos casos, a possibilidade de um jovem fazer uma transição bem feita quando sai da base. O Campeonato Paranaense deve voltar a ser laboratório do Athletico para isso.

Hoje, no Furacão, essa transição não existe – ao que posicionou Caco Espinoza, ex-técnico da equipe sub-20, em entrevista à Trétis. Mas já existiu. Jovens compuseram parte significativa do elenco e do campo, segundo Paulo Autuori, e isso pode voltar a ser feito. Em coletiva, diretor garantiu que com menos pressão por contratações, mais o clube pode usar jovens atletas.


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Fato é que poucas joias apareceram nas relações em 2024. Menos ainda após a chegada de Lucho Gonzalez, e com a chancela de Autuori. Mesmo assim, as chances que não apareceram nesta temporada devem aparecer no estadual de 2025.

Arthur Dias, por exemplo, foi um dos novos destaques que mantidos na equipe principal, ao lado de João Cruz e Mycael, já titulares, ou próximos disso. Zagueiro de apenas 17 anos acumula convocações para seleções de base e tem sido cada vez mais utilizado pela comissão do Athletico nos treinos – não neste momento, pois compõe seleção brasileira sub-20 com Cruz, Dudu e Léo Derik.

Os dois últimos também aparecem bem cotados pela gestão do futebol do clube para figurarem no Paranaense. Dudu contou com evolução física do último ano para cá e tem a experiência de compor o banco de reservas em diferentes oportunidades. Meia armador, tem das maiores expectativas entre os prospectos da base do Athletico.

Léo Derik também nutre altas esperanças internamente e a participação constante nos treinamentos com a equipe principal, somadas às convocações para a seleção brasileira sub-20, estabelecem isso.

Categoria no Furacão ainda deve promover o trio de ataque Chiqueti, Sorriso e Emersonn, o último destes já testado entre os profissionais durante a passagem de Juca Antonello como interino no comando.

Reserva utilizado nos jogos contra Vitória (triunfo por 1 a 0) e São Paulo (derrota por 2 a 1), ganhou chance de iniciar contra Atlético-GO (vitória por 1 a 0) e Bahia (derrota por 3 a 1). Apesar de boas atuações, foi inacreditavelmente vaiado pelo impaciente torcedor atleticano na Baixada, neste último jogo. Depois disso, não voltou a campo profissionalmente.

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Sorriso é o artilheiro da temporada no sub-20 do Athletico. Arte: Trétis

Para a formação da zaga, o lateral-direito Léo Ataíde e o zagueiro Marcão também aparecem como opções bem cotadas pela comissão ao salto para a equipe profissional em 2025. Alguns dos casos mencionados dependem de renovação de contrato, como é o caso de Ataíde, mas a expectativa é de que isso ocorra sem dificuldades.

Marcos Vinícius, meio-campista, fecha lista dos prováveis utilizados, apurada pela Trétis.

Afinal, adianta em alguma coisa para o Athletico?

“Temos que fazer um trabalho que nos possibilite no próximo ano ter um percentual alto de jogadores formados no clube no grupo profissional”. – Autuori, em coletiva.

Este trabalho não necessariamente está apenas no Campeonato Paranaense com aspirantes, mas inclui o projeto. A Trétis levantou a quantidade de jovens lançados por temporada desde 2018, com o retorno dos aspirantes, e quantos destes estiveram em campo em torneios mais relevantes.

  1. 2018: Em ano de título paranaense com os aspirantes comandados por Tiago Nunes, apenas 24 meninos foram utilizados, sendo que 11 (45%) jogaram fora do estadual: o goleiro Caio, os defensores Zé Ivaldo, Renan Lodi, Diego Ferreira e Léo Pereira; os meias Bruno Guimarães, Matheus Anjos, Rossetto, e João Pedro; e os atacantes Vitinho e Cryzan.
  2. 2019: Com Rafael Guanaes nos aspirantes e Nunes no time profissional, o Athletico utilizou 31 jogadores de sua base. Destes, 12 (37%) atuaram em torneios relevantes: o goleiro Caio, os defensores Lodi, Khellven, Léo Pereira, Lucas Halter, Zé Ivaldo e Abner; os meias Rossetto e Erick; e os atacantes Vitinho, Pedrinho e Jáderson.
  3. 2020: Ano marcou o que o Athletico mais utilizou garotos com o técnico Eduardo Barros no Aspirantes, que durou até o mata mata do estadual. Foram 42 jogadores da base, dos quais 15 (38%) jogaram fora do Paranaense: o goleiro Bento; os defensores, Léo Pereira, Lucas Halter, Khellven, Zé Ivaldo e João Victor; os meias Bruno Leite, Rossetto, Kawan e Christian; além dos atacantes Reinaldo, Vitinho, Mingotti, Jajá e Pedrinho.
  4. 2021: A ideia foi a mesma na temporada seguinte, com Antonio Oliveira e Paulo Autuori no banco de reservas. 34 jogadores formados na base foram utilizados e 13 (38%) atuaram fora do Paraná: goleiro Bento; defensores Vinícius Kauê, Khellven, João Vialle, Luan Patrick, e Zé Ivaldo; meias Christian e Jáder; atacantes Rômulo, Vitinho, Mingotti, Emersonn e Jáderson.
  5. 2022: É o primeiro ano que não dá para formar um time completo. Apenas oito (27%) dos 27 estiveram em campo fora do Campeonato Paranaense: goleiro Bento, defensores Khellven, Zé Ivaldo e Lucas Halter; meias Christian e Jáder; atacantes Rômulo, Jhon Mercado e Vitinho.
  6. 2023: No primeiro ano da dissolução do projeto de Aspirantes na gestão Felipão, o Athletico tem o maior índice de aproveitamento de atletas da base fora do estadual – 11/23 (47%): goleiros Bento e Léo Linck,; defensores Khellven e Vinícius Kauê; meias Christian, Dudu e Danielzinho; atacantes Chiqueti, Rômulo, Vitinho e Reinaldo.
  7. 2024: Percentual se mantem alto nesta temporada com nove dos 19 (47%) jogaram fora do Paranaense: goleiros Bento, Linck e Mycael; defensor Marcão; meias João Cruz e Christian; atacantes Kayke, Emersonn e Julimar.

Nos anos em que o projeto de aspirantes esteve presente o Athletico utilizou jogadores de sua base nacional ou internacionalmente em 60 oportunidades, 12 por temporada. Nos anos em que não se teve o time de aspirantes no estadual, o Furacão lançou os jovens fora do Paranaense em 20 vezes, 10 por ano.

O projeto de aspirantes foi interrompido pela limitação de apenas 35 inscrições, decidida em arbitral e que acabou na última temporada. A vaga na Copa do Brasil também estar diretamente ligada ao estadual fez o Athletico tratar campeonato com mais seriedade.

Mesmo que os anos sem o projeto de aspirantes tenham revelado menos jogadores, em média, o percentual é maior – 47%. Nos anos em que projeto esteve ativo, o índice fica nos 37%.

Desde 2018, com os aspirantes se revelou mais, mas com menor aproveitamento. Sem os aspirantes se revelou menos, mas com mais aproveitamento.

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