Trivela
·15 de junho de 2021
Trivela
·15 de junho de 2021
Jesse Lingard foi uma das grandes histórias da temporada na Inglaterra, onde ressurgiu para o futebol. Depois de perder espaço no Manchester United, clube que o formou, Lingard acabou emprestado ao West Ham e se tornou um protagonista no clube londrino. O meia chegou a pensar em parar de jogar por dificuldades com sua saúde mental. Nesta entrevista concedida à Betway, o meia comentou sobre suas influências, as dificuldades em jogar se tornar um jogador profissional e também sobre Michael Carrick, jogador que hoje é assistente técnico, e como ele acha que foi um jogador subestimado por suas capacidades. Lingard acabou fora da lista de convocados da Inglaterra para a Eurocopa, embora tenha ficado na lista reserva.
“Foram alguns, para ser honesto, obviamente crescendo no Manchester United, vindo das categorias de base. Rooney, Beckham, Giggs, Scholes, muitos jogadores que eu gostava de assistir. Principalmente Paul Scholes, via como ele jogava, como ele era humilde fora do campo”.
“Além desses, posso dizer que também vi muito Ronaldinho, Iniesta, Messi. Eu os via constantemente, sempre assistindo aos vídeos do Iniesta no Youtube para aprender algo com as jogadas deles e tentar reproduzi-las em campo. Portanto, eu diria muitos jogadores, não apenas um”.
“Acho que sempre foi difícil permanecer em um clube nas categorias de base, especialmente em um time como o Manchester United. É sempre difícil encontrar o seu caminho. Meu maior risco foi ninguém me notar, porque joguei emprestado em vários outros times para ganhar experiência e então sempre voltava para o United tentando reentrar como podia. Portanto, altos e baixos”.
“Especialmente aos 18 ou 19 anos, você não tem certeza de se tornar jogador profissional, podem existir imprevistos, você pode sofrer uma lesão. Pensei em me concentrar nos estudos, ir bem e passar de ano, especialmente porque se você não se tornar um jogador de futebol, você tem que ter a oportunidade de criar o seu futuro de outra maneira. Nada é dado como certo, como acontece com quase todos os jogadores. Você só tem que acreditar em si mesmo e trabalhar duro”.
“Você pode jogar 100 jogos antes de ser titular, outros precisam de 20 ou 30, mas pode acontecer de você ter que fazer 100 ou 150. É um caminho longo, mas quando você chega lá, é a melhor coisa do mundo”.
“Acho que Michael Carrick foi um dos melhores. Quando fiz minha estreia no time titular, jogamos juntos, o estilo que ele tinha, sua visão de jogo, a qualidade de seus passes. Acho que ele estava no auge da carreira e conhecia bem o futebol. Eu não acho que ele recebeu o devido crédito pelo que fez”.
“Especialmente quando estava jogando com ele, muitas vezes pensava: ‘Preciso de jogadores como ele’. Que saibam manejar a bola, enxergar as linhas de passe entre o meio de campo e a defesa. E ele ganhou vários troféus no Manchester United, então foi uma honra jogar com ele”.
“Naquele time tinham muitos jogadores jovens, comigo incluído e ter uma pessoa com a sua experiência no vestiário era importante. Você sempre pode pedir conselhos e, acima de tudo, ele nos ajudou a ganhar campeonatos, o que é ótimo”.
Veja a entrevista completa à Betway: