Palmeiras: Leila projeta contratações para 2024 e fala sobre polêmica de ingressos para o jogo contra o Boca | OneFootball

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, já chegou na Argentina, onde acompanha o elenco para o jogo de ida da semifinal da Libertadores, contra o Boca Juniors. Leila chegou ao hotel sob protesto dos torcedores que aguardavam o desembarque dos jogadores e parou para conversar com os jornalistas presentes.

Tema constante nas entrevistas da mandatária, Leila foi questionada sobre a contratação de reforços para a temporada de 2024. Neste ano, o Palmeiras se movimentou pouco no mercado da bola e contratou apenas dois jogadores para o plantel, Artur e Richard Ríos. Além dos reforços, Leila reforçou a postura do time de manter seus principais atletas.

“Claro que vão (ficar), eles têm contrato. Contrato na minha gestão vale. Se eles têm contrato, têm que cumprir. Eles vão continuar, eu não vou vender. Todos ficam. Eu preciso agregar, isso você pode ratificar. Todos têm contrato até 2026, 2027, então eles só saem se for interessante para o clube e para eles. Não adianta ser interessante só para o atleta. Então eu garanto e ratifico: não sai ninguém, tem que chegar. O Palmeiras não tem que vender, o Palmeiras tem que comprar” ressaltou a presidente.

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Leila foi muito questionada também sobre os ingressos para os jogos da semifinal contra o Boca Juniors. Na partida de ida, parte da carga destinada aos torcedores foi direcionada aos conselheiros e, segundo relatos de torcedores na Argentina, alguns deles estariam vendendo as entradas por preços elevados.

“Quem tem que resolver (sobre o cambismo) não é a presidente do Palmeiras, quem tem que resolver são as autoridades policiais, o Ministério Público… É isso que precisa se atentar, que a presidente do Palmeiras é limitada, quem tem que tomar providência são as autoridades públicas, como as ameaças que eu sofro. O torcedor me ameaça de morte. Tanto que eu tenho uma medida protetiva, é um absurdo”, iniciou.

“Eu não falo em hipótese, eu não dou opinião, eu falo em coisas objetivas. Vocês não podem perguntar determinadas coisas que não se podem provar. Vocês, por favor, precisam ser responsáveis, eu sou jornalista também. Quem está vendendo? Qual o nome do conselheiro? Não pode dizer “o conselho está vendendo”, eu não sei. Isso é irresponsabilidade, não façam isso. Não entrem em pilha de torcida organizada”, completou.

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Já para o jogo no Allianz Parque, a cobrança é quanto ao valor dos ingressos, considerado alto e alvo de críticas por parte da torcida palmeirense. Para a partida contra o Boca, os valores das entradas vão de R$ 240 a R$ 500.

“Vocês estão cansados de saber que 80% dos torcedores que entram no Allianz Parque tem algum tipo de desconto. Quem quer ver um jogo, quem quer ver um show, tem que pagar. O investimento que se faz no futebol é muito alto”, declarou.

A disputa do Palmeiras por uma vaga na final da Libertadores, contra o Boca Juniors, começa nesta quinta-feira (28), na Bombonera, às 21h30 (de Brasília). O jogo de volta acontece na quinta da semana que vem, dia 5 de outubro, no Allianz Parque, também às 21h30.

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