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·17 de maio de 2025
Palmeiras denuncia racismo contra jogadores do Sub-13 em torneio na Rússia

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·17 de maio de 2025
Nesta sexta-feira (16 de maio), o Palmeiras denunciou novos ataques racistas sofridos por dois atletas do seu time Sub-13 na vitória por 3 a 0 contra o San Lorenzo, da Argentina, em jogo válido pela Burchalkin Cup, disputada em São Petersburgo, na Rússia.
De modo resumido, as Crias da Academia teriam sido chamadas de “macaco” pelos atletas da equipe adversária. Assim, em suas redes sociais, o Verdão relatou o caso, repudiou a situação e revelou que cobrou providências dos organizadores da competição e de dirigentes do time argentino, mas viu “indiferença” por parte deles.
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“É estarrecedor e inaceitável que garotos de 12 e 13 anos sejam chamados de ‘macaco’ – e, neste caso, por adversários da mesma idade, que igualmente estão em processo de formação. Trata-se de mais uma inequívoca demonstração de que o problema do racismo é estrutural e demanda um contínuo trabalho de educação para ser erradicado não somente do futebol, mas também da sociedade”, escreveu o Palmeiras em nota oficial.
Além disso, no comunicado, o Alviverde Imponente afirmou que o Núcleo Psicossocial da Base está em contato com os jovens e suas respectivas famílias para prestar o apoio psicológico necessário diante da violência pela qual os atletas passaram.
Por fim, vale destacar que o Palmeiras tem se mostrado cada vez mais ativo na luta contra o racismo dentro do futebol. Inclusive, recentemente, o caso Luighi, que sofreu racismo na Libertadores Sub-20, ganhou grande repercussão e o clube foi responsável por muita mobilização sobre a situação.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras informa, com indignação e tristeza, que dois atletas da categoria Sub-13 sofreram ofensas racistas em um jogo contra o San Lorenzo-ARG, nesta sexta-feira (16), pela Burchalkin Cup, disputada em São Petersburgo, na Rússia.
É estarrecedor e inaceitável que garotos de 12 e 13 anos sejam chamados de “macaco” – e, neste caso, por adversários da mesma idade, que igualmente estão em processo de formação. Trata-se de mais uma inequívoca demonstração de que o problema do racismo é estrutural e demanda um contínuo trabalho de educação para ser erradicado não somente do futebol, mas também da sociedade.
Logo após a partida, o staff da Base que acompanha o Sub-13 na competição cobrou providências dos organizadores do torneio e dos dirigentes do San Lorenzo-ARG; para nossa decepção, contudo, o episódio foi tratado com absoluta indiferença, como se nada demais tivesse ocorrido.
O Núcleo Psicossocial da Base está em contato com os jovens e suas famílias para prestar todo o apoio psicológico necessário diante desta violência sem igual pela qual os atletas passaram. Reiteramos que não aceitamos qualquer forma de preconceito e seguimos empenhados em combater a discriminação racial. Afinal, racismo não é provocação. Racismo é crime!“