AVANTE MEU TRICOLOR
·07 de março de 2025
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Camisa 8 do Tricolor deu entrevista nesta sexta na Barra Funda (Foto: Reprodução/YouTube)
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
O meia Oscar deu entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira (7) no CT da Barra Funda, dias antes do duelo decisivo entre São Paulo e Palmeiras pela semifinal do Paulistão.
O tema principal, claro, foi a rivalidade do clássico, apimentada por polêmicas desde a decisão da data fora do final de semana, passando por provocações e ameaças entre as torcidas.
“Da minha época que eu estava aqui, que era mais novo, 17, 18 anos, já era um grande clássico aqui em São Paulo, então já tinha essa rivalidade, sempre teve essa rivalidade, lógico que eu conheço muito bem a rivalidade, eu sou são-paulino. Eu acompanhava mesmo de longe, mas a gente espera que essa rivalidade, essa inimizade que tem um clube com o outro, fique só fora de campo e que em campo vença o melhor”.
“Eu mesmo de longe acompanhei sim os jogos decisivos, Palmeiras e São Paulo sempre se enfrentaram no mata-mata, e a gente sabe como que é esse jogo, é um jogo que é difícil, é um jogo que é muito equilibrado, independente onde seja, se é no estádio do Palmeiras, se é no estádio do São Paulo, aonde acontece o jogo é muito equilibrado, então a gente está preparado para isso”.
“Falando do gramado sintético, não é a gente contra o Palmeiras, contra os estádios sintéticos. Eu, particularmente, é a primeira vez que estou começando a jogar no gramado sintético. Na Europa eu não jogava, na China não tinha. E estou vendo que os jogadores estão sofrendo. Acho que os dois jogos que teve no gramado sintético, contra a Portuguesa e o Palmeiras, eu acabei não jogando muito. Então eu vi que os companheiros, o próprio Alisson, que sofreu com o tornozelo dele. Então a gente espera também ter um gramado melhor.
“Até vendo o ponto do torcedor, jogar no sábado e no domingo é melhor, é mais gostoso. A gente é mais acostumado. Mas a gente está preparado também. É uma decisão que a diretoria, a Federação, cabe a eles decidir isso aí. A gente tem que estar preparado para jogar no sábado, domingo, segunda, a gente está preparado”.
“Acho que quando você faz um gol cada um comemora do seu jeito. Acho que a gente tem que ter respeito pelos adversários, mas na hora de comemoração cada um comemora do seu jeito. Acho que caso alguém do São Paulo comemora do jeito que gosta, acho que tem que respeitar a outra equipe e isso tem que ficar fora de campo. Isso não pode afetar nada em campo. E quando você faz um gol, quando você está ganhando, a única coisa que é importante que os jogadores cobram ali é o respeito pelo time que está perdendo”.
“Independente se joga com três zagueiros ou como a gente já estava jogando 4-2-3-1, a gente tem que jogar bem como equipe. Acho que independente qual jogador que joga, cabe lógico ao Zubeldia decidir. E todo jogador tem que estar pronto. A minha função com os três zagueiros ou com quatro zagueiros não muda muito. Eu tenho um estilo que gosto de ajudar, gosto de voltar, gosto de estar com a bola, então de qualquer forma, ou com três zagueiros, ou com dois zagueiros, a minha função não muda muito não.”
“Falando do 3-5-2, da maneira que a equipe está jogando, principalmente nos últimos jogos, contra o Palmeiras, contra o São Bernardo, contra o Novorizontino, a equipe não perdeu e sofreu muito pouco, deu muito pouca chance para a outra equipe. A gente também estava esperando fazer isso no 4-4-2, no 4-2-3-1, e a gente não estava conseguindo, mas não é jogador, é a forma da equipe jogar, tem muitas equipes que jogam no 4-2-3-1 e jogam muito bem, ou joga no 3-5-2, então a gente tem dois esquemas que jogamos muito bem, a gente fez grandes jogos também no 4-2-3-1 e fez bons jogos no 3-5-2, então é importante ter essa variação também”.
“Eu acho que entre os quatro grandes nas semifinais não têm nenhum favorito. Todo mundo vai jogar de igual para igual, os dois jogos. Todos os times são grandes, todos os times têm grandes jogadores. Então, a gente está feliz que vai ter esses clássicos nas semifinais. Para os jogadores é legal jogar clássicos, principalmente em jogo mata-mata importante assim. E para o torcedor também, para o torcedor é legal ver as quatro equipes grandes de volta nas semifinais depois de tanto tempo”.
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