Os pais e filhos do futebol: quem continuou o nome da família? | OneFootball

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Matheus Palmieri·09 de agosto de 2020

Os pais e filhos do futebol: quem continuou o nome da família?

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Domingo de dia dos pais, e o OneFootball celebra a data mais que especial listando pais e filhos que brilharam (ou não) pelos campos do mundo. Afinal, ser craque é passado de geração em geração? Confira a lista:

Honraram o nome


Cesare e Paolo Maldini

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Cesare foi zagueiro do Milan por 15 anos, conquistou quatro Scudettos e uma Champions com os rossoneri. Uma baita carreira, sem dúvidas, mas seu filho Paolo conseguiu superar o pai. Pelo clube italiano, o agora diretor técnico do Milan conquistou sete Scudettos e cinco Champions, fora outras inúmeras conquistas, em 25 anos de carreira.


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Mazinho e Thiago Alcântara

Campeão com Vasco e Palmeiras, Mazinho fez história com a Seleção ao fazer parte do Tetracampeonato mundial. Seu filho mais velho, Thiago, ainda não alcançou um sucesso desse tamanho defendendo as cores da Espanha, mas o meio-campista soma títulos de Champions, Mundial de Clubes e diversos títulos nacionais por Barcelona e Bayern de Munique, sendo um dos principais jogadores de sua posição no mundo.


Juan Ramón e Juan Sebástian Verón

Três Libertadores em três anos seguidos colocam Juan Ramón Verón, La Bruja, como um dos maiores ídolos da história do Estudiantes.

É verdade que o sucesso de seu filho Juan Sebástian dentro do clube da famíla é menor (foi “apenas uma Libertadores”), mas ele fez sucesso na Itália, na Inglaterra e principalmente na seleção, disputando três Copas do Mundo


Carles e Sergio Busquets

Embora tenha alternando bons e maus momentos dentro do Barça, em nove anos, o ex-goleiro Carles Busquets soma 11 canecos em quase 120 jogos pelos culés. Números baixos se compararmos com seu filho, Sergio.

Busquets fez parte de um dos maiores times da história: 8 La Ligas, três Champions, uma Copa do Mundo, fora os demais canecos.


Peter e Kasper Schmeichel

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Peter Schmeichel é lembrando como um dos maiores goleiros da história do Manchester United. Presente na histórica conquista da Champions de 1998-99, ele soma ainda 5 Premier Leagues, além de diversos títulos na Dinamarca e até mesmo em Portugal.

Seu filho Kasper pode não ter canecos aos montes como o pai, mas fez parte do histórico Leicester City conquistando a segunda e primeira divisão do futebol inglês.


Ainda não


George e Tim Weah

Melhor jogador do mundo em 1995. É esse o fardo que Tim Weah terá que viver em sua carreira se quiser igualar os feitos de seu pai, George. Aos 20 anos, ele iniciou sua carreira no PSG, passou por Celtic e está no Lille, da França. No pior dos casos, pode tentar ser presidente da Libéria, como o papai.


Patrick e Justin Kluivert

Artilheiro holandês com passagens marcantes por Ajax e Barcelona, Patrick Kluivert disputou a Copa do Mundo de 1998 e era o maior artilheiro da história de sua seleção, até sua marca ter sido ultrapassada em 2013.

E seu filho Justin busca continuar colocando o nome da família entre o hall dos artilheiros do futebol mundial. Aos 21 anos, ele está em sua segunda temporada na Roma, após iniciar sua carreira no Ajax.


Diego e Giovanni Simeone

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Ídolo do Atlético Madrid dentro dos campos, Diego Simeone colecionou títulos na Itália, na Espanha e na seleção argentina. Se o pai fez sucesso na Lazio e na Internazionale, o El Cholito pertence atualmente à Fiorentina, após passar por Genoa e ter sido emprestado ao Cagliari na última temporada.


Lilian e Marcus Thuram

Autor de dois gols em semifinal de uma Copa do Mundo em que sua seleção levou. Isso já algo complicado, mas a carreira de Lilian Thuram é muito mais do que isso, com passagens históricas por Monaco, Parma e Juventus.

Já Marcus, seu filho, soma passagens por Sochaux, Guimgamp antes de chegar ao Borussia Mönchengladbach na última temporada. Se dentro de campo, é complicado honrar a história da família, ele deu mostras que seguirá lutando contra o racismo, uma das principais bandeiras de seu pai.


Zinédine e Luca Zidane

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Não precisamos apresentar Zinédine Zidane. A história do camisa 10 na Juventus, no Real Madrid e na seleção francesa fala por si só. Já Luca terá que correr muito para igualar os feitos do pai, principalmente por jogar em uma posição diferente: goleiro. Aos 23 anos, ele tem passagens pelo próprio Real e disputou a última temporada emprestado ao Racing Santander.


Ficaram abaixo


Abedi Pelé e André Ayew

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Um dos principais jogadores africanos da história ao ponto de ganhar o apelido do rei, Abedi Pelé foi uma sensação no Olympique campeão europeu e francês. Entre os três filhos jogadores, André Ayew é o que mais se destaca, mas ainda assim distante do brilho do pai. Começou também no Marseille, mas teve passagens apagadas por West Ham e atualmente está no Swansea, do País de Gales.


Bebeto e Mattheus

Tetracampeão, Bebeto teve uma das comemorações mais icônicas de 1994 ao fazer o embala neném. A homenagem era para Mattheus, seu filho, que também virou jogador. Após iniciar sua trajetória no Flamengo, ele se transferiu para Portugal, chegou até o Sporting, mas aos 26 anos não chegou ao nível do pai famoso.


Zico e Thiago Coimbra

Assim como Zidane, Zico despensa apresentações. Maior ídolo da história do Flamengo, em que muitos flamenguistas o chamam de Deus, o eterno 10 da Gávea passou o bastão da família a Thiago Coimbra, mas o fardo foi pesado demais. Embora tenha feito parte do elenco que venceu a Copa do Brasil pelo Rubro-Negro, Thiago não conseguiu chegar aos pés de Zico, o que seria complicadíssimo, convenhamos.


Pelé e Edinho

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O posto de príncipe do futebol caiu ao colo de Edinho. Filho do Rei Pelé, o ex-goleiro do Santos iniciou sua carreira com uma cobrança muito pesada. Em nove anos como profissional, no entanto, Edinho fez parte da campanha do vice-campeonato brasileiro de 1995, o que seria o primeiro título brasileiro do clube desde a aposentadoria do principal nome da história do esporte.


Foto de destaque: GABRIEL BOUYS / AFP