🏅 Os melhores treinadores do século XXI no Brasil 🇧🇷: 3º lugar | OneFootball

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Ian Chicharo Gastim·20 de maio de 2020

🏅 Os melhores treinadores do século XXI no Brasil 🇧🇷: 3º lugar

Imagem do artigo:🏅 Os melhores treinadores do século XXI no Brasil 🇧🇷: 3º lugar

Depois de escolher os melhores jogadores, o Onefootball iniciou uma nova contagem regressiva para eleger os melhores treinadores que atuaram no futebol brasileiro no século XXI.

Computados os votos da nossa equipe, o ranking foi formado. E o terceiro colocado da lista é ele: Renato Portaluppi.


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3. Renato Gaúcho

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Foto: Lucas Uebel/Getty Images

No início da carreira como técnico nos anos 2000, ninguém apostava que ele iria se transformar em um dos maiores treinadores do Brasil no século XXI.

Com direito a títulos de peso no currículo, como Copa do Brasil e Libertadores, Renato Portaluppi hoje encanta os torcedores brasileiros, comandando equipes de futebol ofensivo e veloz. Mas nem sempre foi assim.

Talvez a sua imagem então associada ao estilo fanfarrão “Rei do Rio” da época de jogador pesasse contra a seriedade de que se espera de um técnico. Ou também por ele ter começado a nova carreira treinando clubes do Rio, primeiro o modesto Madureira, depois Fluminense e Vasco, sempre desesperados para não cair.

Mas foi justamente no Cruz-maltino, em 2006, que o técnico Renato Gaúcho começou a se apresentar para o mundo como um profissional de prestígio, assim como foi nos tempos de jogador.

O treinador conseguiu levar um modesto time do Vasco à final da Copa do Brasil de 2006, onde acabou derrotado pelo Flamengo, e ao sexto lugar do Brasileirão, sendo eleito um dos melhores técnicos no ano.

Em 2007, regressou ao Fluminense e subiu mais um degrau na escada para ser considerado um treinador de ponta.

Primeiro, levou o Tricolor ao título inédito da Copa do Brasil, comandando um time que tinha nomes de peso como Thiago Silva, mas que não estava no primeiro escalão do futebol brasileiro.

No ano seguinte, já tendo um time de ponta para jogar a Libertadores, em função de reforços como Conca, Washington e Dodô, Renato conseguiu formar uma excelente equipe, com suas principais características, de futebol ofensivo e veloz, que quase pintou a América de verde, branco e grená.

Muitos torcedores do Flu até hoje colocam a perda do título para a LDU, do Equador, nas costas do treinador, que claramente preferiu levar a partida para os pênaltis no Maracanã.

Mas é preciso reforçar a campanha brilhante que o time fez até a final, com direito a eliminar o São Paulo do lendário Muricy Ramalho nas quartas e o poderoso Boca Juniors de Riquelme na semifinal.

Após sair do Flu, Renato voltou para o Vasco, mas não fez um bom trabalho e acabou voltando para o próprio Fluminense, onde não conseguiu repetir o desempenho de 2007 e 2008.

Contratado para comandar o Bahia na Série B em 2010, Renato acabou deixando o clube no meio do ano, mas não por resultados, que eram ótimos, por sinal. Na luta para não cair, o Grêmio chamou o seu maior ídolo como jogador, para tentar recuperar o tricolor gaúcho no Brasileiro.

Renato topou e não só livrou o Grêmio do rebaixamento, como levou o time ao quarto lugar, com a melhor campanha do returno. Acabou deixando o tricolor gaúcho no ano seguinte, quando teve ainda uma breve passagem pelo então Atlético Paranaense (hoje, Athletico).

Após dois anos sem assumir nenhum clube, Renato acertou seu retorno ao Grêmio em 2013, levando o clube ao segundo lugar do Brasileiro. Após atritos com a diretoria, deixou o clube e voltou para mais uma passagem pelo Fluminense, em 2014.

Imagem do artigo:🏅 Os melhores treinadores do século XXI no Brasil 🇧🇷: 3º lugar

Foto: Buda Mendes/Getty Images

A quinta passagem do treinador pelo tricolor carioca, no entanto, foi curta e marcada por maus resultados, que culminaram com a sua demissão. Em 2016, acertou o retorno para treinar o Grêmio pela terceira vez.

E foi aí que Renato terminou de pavimentar sua carreira como um técnico de ponta no Brasil, ao levar o Grêmio ao seu quinto caneco da Copa do Brasil, dando fim ao jejum de 15 anos sem títulos de expressão nacional do time gaúcho.

No ano seguinte, viveu o auge ao conquistar a Libertadores e, depois, a Recopa Sul-Americana, em 2018. Quando o futebol retornar no país, Renato ainda vai ter a chance de faturar o tricampeonato Gaúcho pelo Grêmio, caso vença a edição 2020 do torneio.

Com uma carreira que começou sem destaque, mas que hoje encanta o Brasil com seus times de futebol plástico, Renato Portaluppi afastou de vez a imagem do boleiro “rato de praia” e se tornou um dos nomes cotados para substituir Tite no comando da seleção brasileira.

E aí, será que a missão do hexacampeonato mundial vai ser tocada por ele?


Foto de destaque: Buda Mendes/Getty Images