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Trivela

·21 de outubro de 2020

Os campeões seguem reinando: Numa noite de jogadas plásticas, o Bayern atropela o Atleti por 4 a 0

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O Bayern de Munique perdeu sua invencibilidade neste início de temporada e teve dificuldades para garantir algumas vitórias. A máquina que atropelou os adversários ao longo de 2019/20, afinal, não vai golear todas as vezes. Entretanto, quando liga sua aceleração máxima, o time de Hansi Flick sempre é capaz de dar espetáculo. Foi o que aconteceu nesta quarta, na reestreia dos atuais vencedores na Champions League. O Atlético de Madrid parecia um adversário duro na Allianz Arena, e até foi durante parte do primeiro tempo. Contudo, os bávaros têm recursos técnicos e uma engrenagem muito bem azeitada. Assim, construíram uma emblemática goleada por 4 a 0. Herói da final em Lisboa, Kingsley Coman comandou o show também desta vez.

Sem uma pré-temporada adequada, o Bayern sentiu o desgaste e a falta de um elenco mais diversificado no início da atual temporada – o que culminou em reforços. De qualquer forma, os bávaros permanecem com um time qualificadíssimo e voltaram da Data Fifa na ponta dos cascos. Hansi Flick optou por uma escalação mais robusta, com Corentin Tolisso e Kingsley Coman, diante das ausências de Leroy Sané e Serge Gnabry. Já o Atlético de Madrid contava com uma linha de frente composta por Luis Suárez e João Félix, além de Marcos Llorente e Yannick Ferreira Carrasco no apoio.


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O primeiro susto em Munique foi do Atlético, em cruzamento de Renan Lodi que Suárez não completou por muito pouco. Foi um começo corajoso dos colchoneros, até que o Bayern começasse a ditar o ritmo. Os bávaros faziam seu jogo no campo de ataque, mas com dificuldades para romper as linhas de marcação do Atleti, sem pontas tão incisivos desta vez. Até surgiam as primeiras chances, mas os rojiblancos continham a pressão, mesmo sem volantões e com laterais mais ofensivos. Lewandowski mandou para fora com perigo, antes de Niklas Süle carimbar a trave aos 15. Pouco depois, Tolisso ainda concluiria um bom contra-ataque, mas Oblak realizou a defesa.

Diante do bom trabalho defensivo, o Atlético de Madrid até chegou algumas vezes à frente, na tentativa de equilibrar o jogo. Mas o Bayern não demoraria tanto a encaixar o primeiro gol, aos 28. E, a partir de então, a noite desandaria aos colchoneros. O primeiro tento foi anotado por Coman, mas Joshua Kimmich teve participação espetacular, ganhando a disputa no meio e dando um lançamento magistral às costas da marcação. Deixou o francês na cara do gol, apenas para dominar e tirar de Oblak.

O Bayern passou a atuar com mais segurança, sem sofrer muito com os contragolpes do Atlético. Os bávaros naturalmente ampliaram aos 41. Coman também contribuiria com uma bela assistência neste lance, ao chamar a marcação pelo lado esquerdo da área e limpar o espaço. Então, entregou o passe para Leon Goretzka fuzilar. Antes do intervalo, Lewandowski arriscou o peixinho e não pegou bem na bola. Não era uma estratégia ruim do Atlético, mas a superioridade coletiva e individual dos alemães era expressa.

Logo na volta ao segundo tempo, o Atlético de Madrid saiu para o ataque e teria um gol anulado. João Félix bateu de primeira e contou com a colaboração de Manuel Neuer para balançar o barbante, mas o replay logo mostrou como Luis Suárez, em posição de impedimento, atrapalhou o goleiro. Apesar das tentativas dos rojiblancos, o Bayern evitou qualquer sufoco. Thomas Müller finalizou rente à trave aos 17, antes que Carrasco desperdiçasse um ataque rápido, demorando demais a definir dentro da área. E a punição foi dolorosa do outro lado.

O Bayern anotou o terceiro gol aos 21. E foi o tento mais bonito da noite. Corentin Tolisso pegou uma sobra na intermediária e mandou um míssil sem nem tomar distância, direto ao ângulo. Oblak não saiu nem na foto, tamanha a potência do arremate. E a confirmação da goleada sairia cinco minutos depois, num avanço rápido dos bávaros. Müller descolou um ótimo lançamento e Coman partiu pela direita com a avenida aberta. O ponta entortou Felipe com dois cortes secos dentro da área, deixando o zagueiro sem direção, e bateu cruzado para passar por Oblak. A festa estava completa.

A partir de então, Hansi Flick acionou seu banco e poupou parte de seus destaques. Inclusive, trocou Coman por Douglas Costa. Simeone também mexeria intensamente no Atlético, mudando quatro peças do meio para frente. Porém, as tentativas do Atleti em marcar o gol de honra foram neutralizadas pelo Bayern. Os espanhóis não tinham mais pique e nem força para quebrar a marcação dos alemães. No melhor lance, Alaba salvou o cruzamento de Renan Lodi, mas nada suficiente.

Num jogo que parecia um teste de ambição ao Atlético de Madrid, a equipe acabou reprovada. Simeone tenta acertar os ponteiros e os colchoneros permanecem irregulares, sem a solidez de outros tempos. Mas nem por isso dá para carregar de tinta as críticas. O placar diz muito mais sobre o nível de excelência do Bayern, pela maneira como todos os quatro gols foram bem construídos. A ausência de jogadores importantes não se tornou problema e, com Lewa apagado, outros chamaram a responsabilidade. Os favoritos voltam à Champions com o pé na porta.

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