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Marcos Monteiro·22 de março de 2020
Os 5️⃣ melhores 🏅 meias da história do Palmeiras

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Marcos Monteiro·22 de março de 2020
Depois de avaliarmos os melhores goleiros, zagueiros e laterais da história do Palmeiras, chegou um dos momentos mais difíceis: elencar os melhores meias da história do Verdão.
Dentre armadores e volantes, o Palmeiras quase sempre esteve bem servido na faixa central.
Não assistiu ao futebol nos anos 60 e 70? Aqui tem um resumo: Ademir da Guia. #TBT #AvantiPalestra–
O maior ídolo da história do Palmeiras tem nome e apelido: Ademir da Guia, ou Divino. Foi contratado pelo Verdão em 1961, um ano após um amistoso disputado contra o Bangu, único time que Divino defendeu além do Palestra. Até hoje ainda não passou pelo Palmeiras outro jogador com a classe e genialidade de Ademir da Guia.
Comandou o time conhecido como Segunda Academia, que junto com o Santos de Pelé dominou o futebol Brasileiro nas décadas de 60 e 70.
Maestro maior do meio de campo, Divino dedicou 16 anos de sua vida ao Palmeiras.
Mesmo após sua aposentadoria, Ademir da Guia segue um palmeirense ativo. Participa de reuniões no clube, está sempre presente no Allianz Parque e nas academias de futebol, além de frequentemente participar de encontro com torcedores.
Foi um dos jogadores mais injustiçados quando o assunto é Seleção Brasileira. Por teimosia de Zagallo, Ademir teve poucas chances de defender a Seleção Canarinho durante a década de 70.
Até hoje é o jogador com maior números de jogos pelo Palmeiras e não será ultrapassado tão cedo: foram 902 partidas. Com 155 gols é o terceiro maior artilheiro da história do clube e conquistou cinco vezes o Campeonato Brasileiro.
Títulos conquistados: Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973; Torneio Rio-São Paulo em 1965; Campeonato Paulista em 1963, 1966, 1972, 1974 e 1976.
Tempo de casa: 16 anos (1961-1977).
Site Oficial Palmeiras
Pouco conhecido entre os jovens torcedores do Palmeiras, Tupãzinho foi ídolo durante sua passagem. Com gols de falta inesquecíveis contra o maior rival, o meia ajudou na conquista de dois Brasileiros e dois Paulistas, além do Rio-São Paulo de 65. Em 234 jogos, marcou 122 gols.
Títulos conquistados: Campeonato Paulista em 1963 e 1966; Torneio Rio-São Paulo em 1965; Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa) e 1967 (Taça Brasil).
Tempo de casa: seis anos (1963-1968)
Site Oficial/Palmeiras
Principal companheiro de Ademir da Guia no meio de campo, Dudu foi um volante incansável. Protegeu a zaga durante os 13 anos em que vestiu a camisa do Palmeiras. Inteligente, sempre dizia que gostava de estudar os adversários, para onde driblavam, para que fosse mais eficiente no desarme.
Com Divino, são os únicos jogadores a conquistarem cinco vezes o Brasileirão pelo Palmeiras.
Títulos conquistados: Torneio Rio-São Paulo em 1965; Campeonato Paulista em 1966, 1972 e 1974; Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973.
Tempo de casa: 13 anos (1964-1976).
Site Oficial Palmeiras
Titular absoluto durante os seus seis anos de Palmeiras, César Sampaio ficou de 1991 a 1994, voltando em 1999 para conquistar a Libertadores, sendo capitão do time durante o torneio continental. Exímio marcador, Sampaio também marcou 25 gols, um número elevado para um volante. Foi titular de Parreira na Copa do Mundo de 98.
Títulos conquistados: Campeonato Paulista em 1993 e 1994; Torneio Rio-São Paulo em 1993 e 2000; Campeonato Brasileiro em 1993 e 1994; Copa Libertadores da América em 1999.
Tempo de casa: seis anos (1991-1994 / 1999-2000).
Talvez o último grande camisa 10 do Palmeiras, Alex brilhou no fim da década de 90 e início dos anos 2000. Foi fundamental na conquista da Libertadores, com atuações inesquecíveis contra o Corinthians e o River Plate.
Fez um dos gols mais bonitos da história do Morumbi, ao encobrir Emerson e Rogério Ceni antes de empurrar para as redes.
Títulos conquistados: Copa do Brasil em 1998; Copa Mercosul em 1998; Copa Libertadores da América em 1999; Torneio Rio-São Paulo em 2000.
Tempo de casa: seis anos (1997-2000/2001/2002).
Foto: Site Oficial/Palmeiras