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·14 de fevereiro de 2020

Os 5 melhores meias da década da Premier League

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A década acabou em 2019? Ou acabará em 2020? Deixando essa discussão como secundária, a PL Brasil preparou uma série especial. Nela, escolhemos os cinco melhores jogadores por posição do último decênio da Premier League. Hoje, enumeramos os melhores meias. Acompanhe a série.

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  1. 5 patrocínios bizarros do futebol inglês

Motor. Maestro. Formas de nomear os jogadores de uma das posições mais importantes do futebol, que é a de meia. O jogador da posição em questão é, na maioria das vezes, responsável por ditar o ritmo do jogo e o mais importante: definir o destino que determinada jogada terá.


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Parte da história que foi escrita ao longo da década de 2010, passou de maneira marcante pelos pés de jogadores da posição. Seja batendo recorde, atuações individuais, ou até mesmo sendo símbolo de conquistas do clube. A PL Brasil listou então, os cinco meias, não necessariamente em ordem, que mais marcaram a década, levando em conta seus principais feitos e influência dentro do time.

Nada melhor que começar a listar os melhores meio campistas da década pelo time que mais se destacou nos últimos anos. Nos últimos dez anos, o Manchester City foi um dos, quiçá maior destaque da Premier League, quebrando recordes de melhor campanha e, como consequência, alcançando títulos e mais títulos. Não é por acaso que são os atuais bicampeões ingleses.

A partir daí, começamos a nossa lista com dois nomes fundamentais no funcionamento do time de Pep Guardiola.

David Silva

Cria do Valencia, formou uma das grandes duplas da década de 2000 ao lado de David Villa. Porém, não recebia tanta atenção comparada ao xará. O momento da seleção espanhola também ofuscou um pouco David Silva. Tendo uma safra de meias como Iniesta, Xavi e Sergio Busquets, naturalmente outros jogadores seriam deixados de lado.

Após conquistar a Europa e o mundo, em 2010, pela seleção, Silva foi convidado para um novo desafio. O desafio de erguer um novo e ambicioso Manchester City, e o casamento deu mais certo do que o esperado. Logo na temporada 2011/12, foi o líder do time na primeira conquista azul em 44 anos.

Ao longo da temporada, David ganhou o prêmio de jogador do mês de setembro, além de ser o jogador da temporada do time e entrar na equipe ideal da PFA. Chegava ali, aos seus 26 anos, em um auge que seria aproveitado por todos. No mesmo ano, foi bicampeão europeu pela Espanha, entrando também na equipe ideal da competição.

Com o passar do tempo, contar com o excelente futebol do maestro espanhol passou a ser rotina. Ao lado de Yaya Toure, formou um dos melhores meio campos da competição. Superior no campo de defesa e fatal no campo de ataque, fazendo vítimas com o passar dos anos.

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Na atual temporada, que já afirmou ser sua última pelos Citizens, é de forma indiscutível um dos maiores ídolos do clube. Até aqui, 12 títulos, mais de 420 jogos com 74 gols e 137 assistências, sendo 90 na Premier League, atual sétimo jogador com mais na história.

David não só marcou uma transição importante como clube no geral, mas foi fundamental na transição dentro de campo. Guardiola o teve como âncora nesse time, sendo utilizado como referência dentre vários testes que o treinador gosta de fazer. Agora, o bastão precisa ser passado. E o receptor desse bastão já fez tanto quanto David Silva pelo Manchester City.

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Kevin De Bruyne

Em uma liga de tanta qualidade e análise, dificilmente o que aconteceu com De Bruyne acontece. Um talento raramente é desperdiçado por um time do nível do Chelsea, ainda mais sendo comandado por José Mourinho, grande entendedor do esporte.

O belga, negado no Chelsea e que, aos poucos, ia reconquistando confiança no Wolfsburg (Alemanha), recebeu outro voto de confiança do Manchester City. Voto que rendeu bons frutos que estão longe de acabar. Hoje, listado por muitos como melhor meio-campista do mundo ainda tem um longo caminho pela frente.

Desde 2015 nos Citizens, KDB, como é popularmente chamado, já fez o bastante para parecer que está no time há muito mais tempo. Atualmente, são sete títulos, além de inúmeros recordes.

Entre eles, está prestes a alcançar um dos melhores, que é o de maior número de assistências em uma só temporada, que pertence a Thierry Henry, com 20. O belga possui 15 em 24 partidas, sendo que em 2016/2017, quase atingiu o francês, com 18.

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Ao longo da década, o meia mostrou um lado do futebol que, apesar de muito difícil, quando junto a ele, parecia ser extremamente fácil. Sua habilidade com a bola e colocá-la aonde bem entender, é um dos seus principais fortes. O entrosamento com seus companheiros também o ajuda.

Os atuais atacantes, Sergio Aguero e Gabriel Jesus, já sabem que não precisam se preocupar se a bola vai chegar. Mas precisam apenas estar no lugar certo, pois se o passe for proveniente de KDB, a bola irá chegar de alguma maneira. A maneira que surpreende não só aos companheiros e torcedores, mas principalmente os adversários que não tem como reagir.

Tendo 28 anos, o belga vive seu auge. Seu desempenho em um curto tempo da década passada já foi o suficiente para mostrar de o que é feito. Selecionado uma vez para a seleção da PFA, duas vezes melhor jogador da temporada do Manchester City, duas vezes líder em assistência (caminhando para a terceira), e escolhido para a seleção da Uefa, em 2017.

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Steven Gerrard

O lendário capitão do Liverpool não esgotou seu futebol na primeira década dos anos 2000. Gerrard se esforçou ao máximo para tentar trazer a primeira Premier League dos Reds e desempenhou em alto nível, mesmo em meio a plantéis contestáveis.

O scouser tem uma melhor média de participação direta em gol por jogo nessa década do que na anterior. Os dados consideram apenas partidas do Campeonato Inglês.

O destaque de Gerrard é merecido. Mesmo com idade avançada, em certames de tamanha exigência física, o camisa 8 mantinha sua importância ofensiva e defensiva. Além disso, trabalhava incessantemente para jogar o máximo de partidas possível pelo clube de Anfield Road.

Stevie foi um dos maiores meio-campistas que já passaram pela liga inglesa. Contava com vigor físico, agilidade, inteligência, finalização de média distância, qualidade na bola parada, entre outros atributos. Ademais, não eram apenas qualidades técnicas que o marcavam, mas também o seu espírito de liderança.

Protagonista de muitas glórias no Liverpool, era o imutável líder anímico dos elencos e sempre o escudo. O homem que retinha as responsabilidades e não fugia de suas falhas, como no episódio do escorregão na temporada 2013/14.

Eleito melhor jogador inglês do ano de 2012, com 32 anos, e componente da seleção do ano da PFA em 2013/14, além das expressivas estatísticas ofensivas e defensivas atingidas, Steven Gerrard merece ser lembrado como um dos melhores da década em sua posição.

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Frank Lampard

Não tem como citar os melhores meio-campistas da década sem, pelo menos, comentar sobre Frank Lampard. Atual treinador do Chelsea, que vem dando uma nova cara para os Blues, foi um dos, quiçá maior ídolo da história do clube. Seja por conquistas, ou até mesmo por momentos únicos dentro de campo.

É sabido que seu auge foi na década de 2000. Prêmios de melhor jogador da Copa da Inglaterra, selecionado duas vezes como melhor jogador da Premier League nos títulos do Chelsea, melhor meio campista do mundo… É preciso de um livro para listar todos os feitos do meia. Mas, ao entrar na década de 2010, sua genialidade não chegaria ao fim. Mas, finalmente, viraria referência.

Agora não mais sendo o principal motor do time, Frank era o verdadeiro condutor. Acelerava o ritmo quando precisava e diminuía quando necessário, fazendo a escolha certa na hora certa. Essa cautela lhe rendeu finalmente os únicos títulos continentais da carreira: a Champions League da temporada 2011/2012 e a Europa League de 2012/2013.

Ainda em 2013, atingiu um dos maiores patamares possíveis dentro de um clube, se tornando o maior artilheiro da história do Chelsea, com 211 gols. Especificamente na década, Lampard conquistou três títulos, além de ser nomeado o melhor jogador da final da Europa League. Já aposentado, em 2017, foi nomeado também para o Hall da Fama do Futebol Inglês.

É difícil nos dias de hoje você pensar na posição de meio campista inglês e não associar a imagem do ídolo londrino. Suas conquistas nunca serão esquecidas por estarem marcadas na história. Agora então, como técnico, busca ensinar na pele como ser um verdadeiro vencedor e exemplo nos campos da Inglaterra afora.

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Eden Hazard

Era necessário para o Chelsea dar um passo a mais após ver sua geração mais vitoriosa ir se desfazendo. John Terry, Didier Drogba, Frank Lampard, entre outros, começavam a encerrar seu ciclo dentro das quatro linhas. A solução então seria ir ao mercado. Foi então, que na temporada 2012/2013, o time buscou , por apenas 35 milhões de euros, no Lille (França), Eden Hazard.

Sua habilidade já era incontestável. Dribles e liderança eram os principais atrativos de mais um bom nome da forte geração belga. Ao chegar, ainda com remanescentes vitoriosos, absorveu ao máximo o que melhor podia para se tornar a nova cara que o clube precisava.

Se Lampard foi referência, Hazard foi excelência. Sete anos, 352 jogos, 110 gols, 92 assistências e seis títulos. Líder em assistências em duas temporadas, jogador do ano do Chelsea em quatro, selecionado para a seleção do ano da PFA também em quatro, além de duas seleções para o time ideal da Uefa. O belga foi um dos melhores jogadores na década de 2010 da Premier League.

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Com seu estilo agressivo e, muito habilidoso, Hazard foi por um bom tempo o motor do Chelsea. Até em momentos delicados, como na temporada 2015/2016, que o time terminou em décimo, o meia era base de confiança, uma espécie de refúgio para os momentos ruins.

Ao longo dos anos, seu jogo passou de rotineiro em Londres para dominante ao redor de todo o país. Não só no país, mas ao redor do mundo. Sua transferência para o Real Madrid, após o final da temporada passada, é uma prova concreta disso. Foi o jogador mais caro da Premier League, desde Gareth Bale em 2013/2014, a se transferir para o clube espanhol.

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