Opinião: O VAR entrou em campo de forma correta nos dois lances “polêmicos” no Choque-Rei | OneFootball

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·01 de agosto de 2021

Opinião: O VAR entrou em campo de forma correta nos dois lances “polêmicos” no Choque-Rei

Imagem do artigo:Opinião: O VAR entrou em campo de forma correta nos dois lances “polêmicos” no Choque-Rei

O VAR chegou ao Brasil de forma repentina e imediata, por pressão dos clubes, em meio a diversos questionamentos por todos os lados. Ainda há pessoas que não sabem como que a ferramenta funciona, ou pelo menos como deveria, e quando não pode interferir. Claro, ainda há erros, principalmente no futebol brasileiro, mas é comum acontecer também nas maiores competições da Europa.

A própria CBF já chegou a se desculpar, com o São Paulo, por um gol que não deveria ter sido anulado, uma vez que não havia impedimento. O próprio VAR chegou a ficar “descalibrado” durante a jogo entre Vasco e Internacional, e não pôde verificar se havia ou não impedimento, algo que é inaceitável.


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Contudo, a tecnologia veio para fazer a diferença, bem como o seu principal objetivo, que é o “benefício máximo”, porque a “mínima interferência” é inexistente, algo que precisa mudar e muito. E comprovadamente, o VAR obtém alto índice de acerto. Em 2019, foi de 98%, crescendo 57,54% em comparação aos anos anteriores. Portanto, não é opinião, e sim uma constatação.

No jogo entre São Paulo e Palmeiras, o VAR, de certa forma, anulou um pênalti e um gol a favor do Tricolor no Choque-Rei. A decisão final é sempre do árbitro em campo, dessa forma, com orientação de quem estava na cabine, e claro com a visão do responsável pelas decisões finais, com exceções dos impedimentos, ambos os lances foram anulados.

O gol marcado pelo São Paulo ainda no primeiro tempo, aliás, com ótima visão de jogo de Rodrigo Nestor e conclusão de Rigoni, foi bem anulado, indiscutivelmente o argentino estava em posição irregular.

Minutos depois, no primeiro instante, Luiz Flávio de Oliveira, árbitro Fifa, viu pênalti de Gustavo Gómez em Maquinhos. O VAR poderia optar em não interferir, por achar o lance “interpretativo”, afinal, há quem possa opinar que houve e quem não vê pênalti na jogada.

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Mas o árbitro foi orientado a ir rever o lance por diferentes ângulos e chegou a conclusão de que não houve penalidade, e de fato não houve. O atacante Marquinhos “cavou” muito bem a jogada, até porque conseguiu enganar o árbitro que indicou a marca da cal, mas nos tempos de hoje não é tão fácil como antes, embora o garoto de Cotia sequer pediu falta, pelo contrário tentou seguir a jogada depois.

Já nos últimos instantes do jogo, no segundo tempo, veio a marcação da infranção de Renan em Rigoni, marcada de forma equivocada, a famosa falta “no grito”, que na maioria das vezes favorece o time da casa, como neste caso.

Enquanto Abel questionava o quatro árbitro, Reinaldo cruzou e Gustavo Gómez acabou cabeceando a bola contra a própria meta.

No entanto, em meio ao percurso da bola até a cabeça do paraguaio, o zagueiro Miranda, do São Paulo, que estava em posição de impedimento, disputou espaço em busca de acertar a pelota para a meta de Weverton.

O VAR demorou para chamar o árbitro na cabine, mas quase cinco minutos depois solicitou a chegagem do árbitro de campo.

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No momento do cruzamento de Reinaldo, Miranda está claramente à frente. Logo após, o experiente zagueiro vai de encontro com Patrick de Paula, que tenta a ação contra a bola para afasta-la da área, mas sem sucesso. Com isso, Gómez, de forma errônea, dá a famosa casquinha e joga contra o próprio gol.

E, de acordo com a regra (atenção Alessio e demais amigos são-paulinos), o gol foi bem anulado.

Afinal, Miranda, que estava em posição irregular, acaba indo de encontro com o volante Patrick de Paula, Pois, afinal, Miranda, que estava em posição irregular, acaba “interferindo em um adversário”, que no caso é o volante Patrick de Paula, além disso, em tentativa de disputar a bola com o mesmo. Veja na imagem abaixo, com mais clareza, o que diz a regra exclusivamente sobre este lance.

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Portanto, não houve “roubo”, “apito amigo”, “pix da tia Leila” ou algo do tipo. Nesse caso, é preciso deixar o clubismo para ter a razão ao seu lado.

Claro, é possível questionar e discutir sobre certas regras determinadas pela Fifa, como o próprio impedimento milimétrico, dentre outros, o que não pode é querer utilizar a regra de acordo com sua conveniência.

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