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·12 de setembro de 2024

[Opinião] Fair play financeiro ou despeito disfarçado? A imparcialidade seletiva no futebol brasileiro

Imagem do artigo:[Opinião] Fair play financeiro ou despeito disfarçado? A imparcialidade seletiva no futebol brasileiro
  1. Por Bruno Cassiano | Central do Timão

Nas últimas semanas, você deve ter ouvido falar sobre o fair play financeiro e o quanto ele é considerado “necessário” para o futebol brasileiro. O tema se intensificou após o Corinthians fechar a contratação de Memphis Depay, camisa 10 da Seleção dos Países Baixos. Mas isso é, de fato, pelo bem do futebol ou apenas uma forma de desmerecer um bom negócio realizado por um clube pelo qual muitos não têm simpatia?

Por exemplo, Pedro Raul custará R$ 67 milhões ao Corinthians até o término de seu contrato (caso seja cumprido integralmente), com o clube arcando com o valor diretamente de seus cofres, sem aporte externo ou outro mecanismo envolvido. Já Memphis Depay custará R$ 70 milhões fixos, sendo que a maior parte desse valor será paga pela patrocinadora. Ao Corinthians, restará desembolsar pouco mais de R$ 13 milhões, além de uma porcentagem relacionada às ações de marketing vinculadas ao nome do jogador.


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Memphis Depay chegou de helicóptero ao Parque São Jorge. Foto: Agência Corinthians.

Quem defende o fair play financeiro utilizando esse caso como argumento ou não se informou adequadamente sobre os detalhes, ou simplesmente escolhe ignorá-los para sustentar um argumento fraco. O mesmo não ocorreu, por parte de alguns profissionais da nossa imprensa esportiva, quando outros times trouxeram reforços renomados para seus elencos, como o James ou o Lucas Moura no São Paulo. “Ah, mas o Corinthians deve.” De fato, deve, e isso não está correto em muitos aspectos, mas o já mencionado São Paulo também está endividado, e o tão falado fair play financeiro sequer virou pauta citando o clube.

Antes de exigir jogo limpo nas finanças, é mais urgente que alguns pratiquem o jogo limpo no jornalismo. Não dá para empunhar o microfone, escrever ou aparecer fingindo neutralidade, quando, na realidade, está-se vestindo a camisa do time de coração por baixo do uniforme do veículo de comunicação. Ou então, se essa é a verdadeira intenção, que se opte pela mídia segmentada, o que não é nenhuma vergonha. Vergonha, na verdade, é vender uma falsa imparcialidade, enquanto se disfarça um ódio por determinadas instituições. É aliviar ou ignorar os erros de um clube, ao mesmo tempo em que se ataca o outro como se fosse o “vilão” do esporte na terra.

Em tempo, o fair play financeiro prevê que o time deve gastar na mesma proporção do que arrecada. E adivinhem quem está entre os clubes que mais arrecadam no país? Pois é… O choro de dirigentes e muitos colegas que torcem enquanto são jornalistas apenas mudaria de tom e intensidade, mas não deixaria de existir. Para alguns, o interesse nunca foi o bem do esporte, mas sim o desejo de ver o Corinthians em dificuldade. E tudo bem… Cada um tem o direito de torcer para quem quiser, desde que o faça de maneira honesta.

Alguns profissionais do jornalismo esportivo brasileiro são tão ruins quanto a arbitragem dos campeonatos organizados pela CBF e criticada por eles. Há muito o que melhorar, não apenas dentro de campo, mas também no entorno dele.

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