Opinião: Canadá mostra repertório contra Argentina e pode fazer “bonito” na Copa América 2024 | OneFootball

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·21 de junho de 2024

Opinião: Canadá mostra repertório contra Argentina e pode fazer “bonito” na Copa América 2024

Imagem do artigo:Opinião: Canadá mostra repertório contra Argentina e pode fazer “bonito” na Copa América 2024

Mesmo com a derrota de 2 a 0, equipe de Jesse Marsch mostrou coragem e contou com boas defesas de Dibu Martinez para evitar gols

Playoff de acesso, 2ª seleção com menor média de idade do torneio, e trabalho de um mês, essa é a Seleção do Canadá. A Copa América 2024 é uma edição diferente das outras, já começando pelo seu formato, que pela 2ª vez na história, conta com a participação das principais seleções de todo o continente americano, de norte a sul.


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Porém, algumas equipes precisaram passar por uma playoff de acesso para chegar ao torneio, foi o caso do Canadá, que antes de chegar a fase de grupos, teve que eliminar Trinidad e Tobago na repescagem. Além disso, o técnico norte-americano Jesse Marsch, foi contratado no começo do mês passado, ou seja, o tempo de preparação para a Copa América foi curto.

Apesar de contar com a sua melhor geração de talentos dos últimos anos, a Seleção canadense ainda é inexperiente, com o grupo sendo formado por jovens jogadores, prova disso é que a média de idade da equipe é de 25,4 anos, a 2ª menor da competição.

Mesmo assim, o Canadá teve bela atuação contra a Argentina na abertura da Copa América 2024. Num primeiro momento, os Canucks seguraram e atacaram os atuais campeões do mundo. Eustáquio teve chance clara, Dibu Martinez defendeu.

Além do camisa 7, Alphonso Davies, craque da geração e Cyle Larin foram as válvulas de ataque do time. Na referência, estava Jonathan David, um dos principais centroavantes do futebol francês, com a camisa do Lille. São 10 jogadores que pertencem a clubes da MLS, e mesmo com muitos zombando da liga norte-americana, boa parte dos convocados possuem boa qualidade técnica.

Quando olhamos para o jogo, mesmo enfrentando uma equipe superior, os comandados de Marsch não “respeitaram” o adversário e ficaram olhando, houve “trocação”, transições defensivas e ofensivas, triangulações, sobretudo pelo lado esquerdo, faltou converter em gol as chances que criou, mas é nítido que a equipe vai dificultar e muito a jogos contra as outras seleções.

O tempo de preparação foi curto, mas na beira do gramado tem um treinador que sabe como montar equipes seguras defensivamente e que sabem chegar no ataque. Contra a Argentina não deu, mas ainda tem Peru e Chile para buscar a classificação para o mata-mata, vamos Canadá!

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