Opinião: Boca Juniors precisa esquecer anos 2000 para resgatar o seu gigantismo | OneFootball

Na noite da última terça-feira, a diretoria do Boca Juniors, na figura de Juan Román Riquelme, tomou a decisão de acabar com a passagem de Hugo Ibarra no comando técnico.

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A saída era aguardada por muita gente no ‘Mundo Boca’, que estava incomodada com o baixo rendimento do time dentro de campo.

No Campeonato Argentino, a 13ª colocação demonstrava a gritante falta de evolução e a pouca qualidade do trabalho apresentado até então.

Com a saída de Ibarra, o Boca Juniors enterra mais um símbolo dos anos 2000, quando o então lateral-direito ajudou o time Xeneize a alcançar as glórias em certame continental e mundial.

Passado

Fato é, que a presença de Riquelme na diretoria de futebol, demonstra o quanto o Boca se apega a última década de ouro (2000), quando venceu a Libertadores quatro vezes.

Desde a sua volta na última eleição, nomes do passado como Patrón Bermúdez, Serna, Battaglia e agora Ibarra tentaram resgatar o clube, mas sem sucesso.

A única solução ao Boca Juniors é ‘enterrar’ o seu passado, pensar no futuro e contratar um técnico que tenha experiência para gerir o projeto. Além disso, que também não tenha o lado sentimental ou medo de sujar a sua imagem perante o torcedor.