Gazeta Esportiva.com
·22 de fevereiro de 2024
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Na noite da última quarta-feira, Sport e Fortaleza empataram pela Copa do Nordeste e, após o jogo, ocorreu mais um episódio lamentável no futebol brasileiro. O ônibus da delegação do time cearense foi atacado por bombas e pedras por torcedores do Leão da Ilha na saída da Arena de Pernambuco, local do duelo.
Em nota, o Fortaleza informou que após o incidente a delegação foi levada rapidamente para o hospital mais próximo da região em que estavam.
O clube também atualizou as situações médicas dos seis atletas atingidos. O goleiro João Ricardo sofreu um corte no supercílio e o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e no supercílio. Estes dois passaram por um procedimento de recebimento de pontos cirúrgicos. Além disso, o lateral irá realizar exames de tomografia na cabeça.
Os outros jogadores que saíram machucados foram: o lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha. Eles foram feridos com os estilhaços de vidro e precisaram conter os sangramentos.
Nas redes sociais, Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, publicou um vídeo de Gonzalo Escobar e escreveu: “Uma das pedras pegou na cabeça dele. Como isso vai ficar? Será só mais um caso isolado? Tem estilhaços no corpo dele. O que as autoridades vão fazer? O que o futebol vai fazer?”.
O lateral Yago Pikachu também postou um vídeo de como ficou o ônibus após os ataques. É possível ver janelas quebradas, cacos de vidros sobre as poltronas, uma grande pedra e algumas camisas com sangue.
No jogo, as equipes ficaram no empate em 1 a 1. Moisés abriu o placar para o Fortaleza nos acréscimos do primeiro tempo, aos 46, enquanto Gustavo Lopes deixou tudo igual para o Sport aos 43 minutos da etapa final.
Nas redes sociais, o Sport também se pronunciou sobre o caso:
O Sport Club do Recife repudia veementemente os atos de violência praticados contra o ônibus da delegação do Fortaleza Esporte Clube na saída da Arena de Pernambuco após a partida desta quarta-feira.
Os absurdos atos de violência não condizem com a real conduta e comportamento da torcida rubro-negra, tampouco com os valores do Clube – que sempre irá abominar esse tipo de postura.
O presidente Yuri Romão, o executivo André Figueiredo, o coordenador técnico Ricardo Drubscky e a equipe médica do Clube já estão com delegação do time cearense, prestando apoio e todo o suporte necessário.
O Sport também já se colocou à disposição para ajudar na apuração dos fatos e as investigações, buscando identificar os envolvidos nesse ato criminoso.