Odair sai em defesa de Ângelo e o compara a Messi | OneFootball

O Santos ficou no empate sem gols com o Água Santa na última quarta-feira (25), na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Contudo, o principal assunto após a partida acabou sendo o atacante Ângelo. Afinal, o camisa 11  do Peixe bateu boca com alguns torcedores após ser substituído para a entrada de Lucas Braga, no segundo tempo. Após a partida, o técnico Odair Hellmann buscou defender seu atleta

O treinador falou que o atacante ainda passa por um processo de amadurecimento e é preciso ser cobrado dentro das responsabilidades dele. Por fim, Odair ainda comparou Ângelo com Lionel Messi.

Ângelo acabou discutindo com torcedores após o empate com o Água Santa – Ivan Storti/Santos FC

“O Ângelo é um menino. Talvez acima da média, mas talvez tenha queimado processos para chegar em um momento desse. Precisa estar mais maduro. É um menino maduro, do bem, mas é um menino. Se colocarmos responsabilidade nesse menino de 18 anos, está errado. A cobrança tem que ser em cima de mim e dos jogadores mais velhos. Visualizamos jogadores maduros, com 600 jogos nas costas ter essa oscilação. Imagine os mais jovens”, disse o treinador, que prosseguiu.

“Vamos cobrar que o Ângelo seja o Messi? Ele está num processo de evolução tática, técnica e mental. Estou aqui para cobrar, mas o Ângelo é um menino”, completou Odair.

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Odair também fala sobre a partida ruim do Santos

Sobre a partida, o técnico do Peixe entende que sua equipe evoluiu em comparação à partida contra o São Bernardo. Contudo, ainda tem muitos pontos para melhorar.

Eu acredito a todo momento na evolução do trabalho, no entrosamento e na consistência do time. Precisamos evoluir em vários aspectos. Hoje defendemos melhor, melhor posicionado. Falta atacar mais firme para não gerar o contra-ataque. Tivemos mais posse, mas não conseguimos ser contundentes e transformar essa posse em oportunidades de gol. Melhoramos no segundo tempo, mas não melhoramos o acabamento, a parte final para gerar volume e pressão. Mas isso é trabalho. Estamos buscando uma reconstrução da equipe. Não conseguimos repetir a escalação em nenhum jogo. Até gostaria de repetir a formação da primeira partida. Mas mudamos taticamente e características. Não é o entrosamento ideal. Tem coisas a evoluir e corrigir”, concluiu o comandante.

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