O Vitória campeão da Taça Maria Quitéria | OneFootball

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·04 de julho de 2022

O Vitória campeão da Taça Maria Quitéria

Imagem do artigo:O Vitória campeão da Taça Maria Quitéria

Quando em 2 de julho de 1823, o sol soteropolitano nasceu brilhando mais que no dia primeiro, Maria Quitéria de Jesus, heroína da Independência do Brasil na Bahia, não podia imaginar que seu nome depois de mais de um século e meio seria dado para uma competição de futebol.

A Taça Maria Quitéria, criada pela Federação Bahiana de Futebol em 1996, reunia o Vitória e o Bahia em uma competição amistosa com outros clubes brasileiros. Em sua primeira edição, realizada em agosto daquele ano, após a conquista rubro-negra do campeonato baiano, trouxe para a Boa Terra a presença do Internacional e do Coritiba, em preparação para o Campeonato Brasileiro que começaria dias depois.


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Os jogos aconteceram em rodada dupla na Fonte Nova para um público de mais de cinco mil pessoas na semifinal. O time paranaense venceu o Bahia por 1 a 0 no dia 02 de agosto e se credenciou para disputar a finalíssima com o Vitória, que havia vencido o Internacional também por 1 a 0, com gol de Renato Nascimento.

Na final, os quatro clubes voltaram a entrar em campo na velha Fonte para as disputas de terceiro lugar e de campeão, com mais de 4900 pessoas presentes nas arquibancadas. Logo no primeiro tempo, Batistinha recebeu um passe de voleio vindo de Ney Santos e completou para as redes. Ney ainda perderia um pênalti durante a partida, defendido pelo goleiro Jean Carlos, e o time curitibano acabou empatando na segunda etapa após falha de Nilson. Nos pênaltis porém, o goleiro rubro-negro defendeu a primeira cobrança e o Leão venceu por 3 a 2, garantido o primeiro troféu que homenageava a heroína da Independência.

A Taça Maria Quitéria ainda seria realizada em 1997, com o Palmeiras sendo campeão e em 1998 com o título para o Bahia. Em sua edição como vencedor, o Vitória formou na final com Nilson; Emérson, Flávio, Reinaldo e Eliomar (Gil Baiano); Ney Santos, Bebeto Campos (Tião) e Renato Nascimento; Adoílson, Batistinha e Agnaldo (Bebeto); Técnico: Edinho Nazareth.

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