
Stats Perform
·19 de novembro de 2019
O Vasco pode perder pontos por escalar Clayton no Brasileirão?

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·19 de novembro de 2019
Uma notícia de bastidores está agitando os clubes que brigam contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na noite desta segunda-feira, Paulo Vinícius Coelho, no Fox Sports, alertou sobre uma possível irregularidade envolvendo o jogador Clayton, do Vasco da Gama.
A informação foi debatida entre os times que lutam contra o descenso e chegou-se a levantar a possibilidade de perda de pontos da equipe cruzmaltina. O Vasco está em décimo lugar, nove pontos à frente do Fluminense, time que abre o Z-4.
Caso haja o entendimento de que o Vasco é o terceiro clube que Clayton defendeu neste Brasileirão, o clube pode ser punido com a perda de três pontos se for julgado com base no Artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
"Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente. PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (NR)."
Clayton é jogador do Atlético-MG, porém começou o Brasileirão representando o Bahia. Ele ficou no banco de reservas do tricolor baiano em dez oportunidades e entrou em campo uma vez, contra a Chapecoense, em 28 de julho.
Em agosto, Clayton foi devolvido ao Galo e foi relacionado para dois jogos - ele ficou no banco nas duas oportunidades. Ele não tomou nenhum cartão nesses dois jogos mas assinou as súmulas dos jogos. Após esses dois jogos, o Vasco contratou o atacante por empréstimo.
Pelo clube carioca, Clayton já entrou em campo. Ou seja, em um mesmo campeonato, o jogador representou três clubes diferentes, porém, jogou apenas em dois deles.
O artigo 46 do Regulamento Geral das Competições (RGC) diz:
"O atleta que já tenha atuado por 2 (dois) outros Clubes durante a temporada, em quaisquer das competições nacionais coordenadas pela CBF e integrante do calendário anual, não pode atuar por um terceiro Clube, mesmo que esteja regularmente registrado".
Porém, o Artigo 43 explica o que seria "atuar".
"O fato de ser relacionado na súmula na qualidade de substituto não será computado para aferir o número máximo de partidas que um atleta pode fazer por determinado Clube antes de se transferir para outro de mesma competição, na forma do respectivo REC. Parágrafo único - Se, na condição de substituto, o atleta vier a ser apenado pelo árbitro ou pela Justiça Desportiva, será considerada como partida disputada pelo infrator, para fins de quantificação do número máximo a que alude o caput deste artigo".
Tanto ao UOL Esporte quanto ao Globo Esporte, a diretoria vascaína falou em “tranquilidade” com relação a isso. Aos dois veículos, diretores do Vasco garantiram que o clube consultou a CBF antes de inscrever o atleta.
“Do ponto de vista jurídico, nós não temos a menor dúvida de que não existe qualquer irregularidade. Isso me parece muito mais uma tentativa de virada de mesa de quem corre o risco de cair. E virada de mesa é algo que não cabe mais nos dias de hoje. Além do que, o Vasco não é a Portuguesa”, afirmou Alexandre Campello, presidente do Vasco, ao globoesporte.com, citando o caso de 2013 envolvendo a Lusa e o Fluminense.
Uma notícia de bastidores está agitando os clubes que brigam contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na noite desta segunda-feira, Paulo Vinícius Coelho, no Fox Sports, alertou sobre uma possível irregularidade envolvendo o jogador Clayton, do Vasco da Gama.
A informação foi debatida entre os times que lutam contra o descenso e chegou-se a levantar a possibilidade de perda de pontos da equipe cruzmaltina. O Vasco está em décimo lugar, nove pontos à frente do Fluminense, time que abre o Z-4.
Caso haja o entendimento de que o Vasco é o terceiro clube que Clayton defendeu neste Brasileirão, o clube pode ser punido com a perda de três pontos se for julgado com base no Artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
"Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente. PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (NR)."
Clayton é jogador do Atlético-MG, porém começou o Brasileirão representando o Bahia. Ele ficou no banco de reservas do tricolor baiano em dez oportunidades e entrou em campo uma vez, contra a Chapecoense, em 28 de julho.
Em agosto, Clayton foi devolvido ao Galo e foi relacionado para dois jogos - ele ficou no banco nas duas oportunidades. Ele não tomou nenhum cartão nesses dois jogos mas assinou as súmulas dos jogos. Após esses dois jogos, o Vasco contratou o atacante por empréstimo.
Pelo clube carioca, Clayton já entrou em campo. Ou seja, em um mesmo campeonato, o jogador representou três clubes diferentes, porém, jogou apenas em dois deles.
O artigo 46 do Regulamento Geral das Competições (RGC) diz:
"O atleta que já tenha atuado por 2 (dois) outros Clubes durante a temporada, em quaisquer das competições nacionais coordenadas pela CBF e integrante do calendário anual, não pode atuar por um terceiro Clube, mesmo que esteja regularmente registrado".
Porém, o Artigo 43 explica o que seria "atuar".
"O fato de ser relacionado na súmula na qualidade de substituto não será computado para aferir o número máximo de partidas que um atleta pode fazer por determinado Clube antes de se transferir para outro de mesma competição, na forma do respectivo REC. Parágrafo único - Se, na condição de substituto, o atleta vier a ser apenado pelo árbitro ou pela Justiça Desportiva, será considerada como partida disputada pelo infrator, para fins de quantificação do número máximo a que alude o caput deste artigo".
Tanto ao UOL Esporte quanto ao Globo Esporte, a diretoria vascaína falou em “tranquilidade” com relação a isso. Aos dois veículos, diretores do Vasco garantiram que o clube consultou a CBF antes de inscrever o atleta.
“Do ponto de vista jurídico, nós não temos a menor dúvida de que não existe qualquer irregularidade. Isso me parece muito mais uma tentativa de virada de mesa de quem corre o risco de cair. E virada de mesa é algo que não cabe mais nos dias de hoje. Além do que, o Vasco não é a Portuguesa”, afirmou Alexandre Campello, presidente do Vasco, ao globoesporte.com, citando o caso de 2013 envolvendo a Lusa e o Fluminense.