O VALOR DA COMPRA, A DOAÇÃO, O OLÍMPICO, OBRAS DO ENTORNO E O TEMPO DE TRANSIÇÃO DA GESTÃO DA ARENA PARA O GRÊMIO
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Após o anúncio do Marcelo Marques, o presidente Guerra decidiu não acompanhar a delegação em Minas e permanecer em Porto Alegre para ter reuniões com Marcelo Marques e até Celso Rigo para tratar do assunto compra da Arena.
Vale lembrar que Marcelo comprou a dívida que existia com uma credora chamada Revee (eles tinham comprado a dívida de um banco) por R$ 80 milhões e agora o processo de penhora do estádio vai deixar de existir.
Além disso, também comprou a gestão da OAS (é outro nome, mas no fim é eles) por R$ 50 milhões.
Falando de uma maneira bem simplista, hoje, é como se tudo isso fosse do Marcelo Marques. No entanto, ele deixou bem claro que vai repassar para o Grêmio e o clube escolhe como quer pagar e se quer pagar. Podem repassar com juro quase zero ou até ser quase uma doação, apenas liberando camarotes perpétuos pra ele e sua família.
Isso também passará pelo Conselho Deliberativo do Grêmio. O Conselho terá que aprovar tudo.
Aliás, a gestão do Guerra e a atual gestora da Arena precisarão fazer diversos acordos na justiça. Tem diversos processos de um contra o outro, de diversas reclamações das duas partes. Até isso tem que acontecer. É óbvio que tá tudo acertado, porém, precisa do “acordo” selado na justiça.
Tá, mas e as obras do entrono que sempre deu problema? Isso é responsabilidade da OAS. E eles estão propondo para a prefeitura de Porto Alegre uma parte dos terrenos do Olímpico em troca da própria prefeitura fazer as obras. Ou seja, a prefeitura fica com parte da venda dos novos prédios que a OAS vai fazer na Azenha e, com o dinheiro, ela mesmo faz as melhorias que foram prometidas no Humaitá. Esse acordo deverá acontecer.
Uma situação que tá bem difícil entender é como irão pagar uma dívida de R$ 25 milhões com IPTU do Olímpico e parte de uma dívida da Arena. Grêmio e OAS dividem essa conta. Isso, eu não sei quem vai pagar. Alguém terá que fazer no mínimo um acordo com a prefeitura de Porto Alegre.
Com esses pontos organizados, agora o Grêmio precisa entregar o estádio Olímpico definitivamente para a AOS e aí, sim, vai acontecer a troca de chaves.
Mas isso não é igual comprar um carro ou terreno simples. É toda uma documentação que deverá ser concluída até o final do ano. Porém, como os contratos todos estão assinados, não há mais como voltar atrás.