O site MF entrevista o atacante Vander Vieira, do Ajman, dos Emirados Árabes Unidos | OneFootball

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·01 de maio de 2020

O site MF entrevista o atacante Vander Vieira, do Ajman, dos Emirados Árabes Unidos

Imagem do artigo:O site MF entrevista o atacante Vander Vieira, do Ajman, dos Emirados Árabes Unidos

Vander Sacramento Vieira nasceu no dia 03 de outubro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro. Fostes revelado no CR do Flamengo e tem passagens por Botev Plodviv, da Bulgária e Apoel Nicósia, do Chipre. Atualmente está no Ajman, dos Emirados. Conhecido e reconhecido pela evolução ao passar dos anos e técnica

Gosta de alguns esportes além do futebol? Quais? R: Gosto muito de basquete. Assisto quase que diariamente a NBA pela TV.


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Um hobby: R: Jogar futevôlei com certeza.

Filme favorito: R: Uma família de dois.

Uma música favorita: R: Marcar minha geração.

Melhor jogo da carreira: R: Apoel x Rosenberg, nas play-offs da Champions League em 2016.

Uma qualidade sua: R: Determinação.

Um defeito seu: R: Ansiedade.

Um orgulho: R: Deus ter me dado uma segunda chance para mudar de vida.

Possui algum arrependimento? R: Não ter me dedicado mais no começo da minha carreira.

Uma inspiração? R: Jesus.

Um lugar que deseja conhecer: R: Israel.

1- Sua base é no Madureira e também no Clube de Regatas do Flamengo, além disso no profissional atuou por América-RJ e Duque de Caxias. Quais foram os principais ensinamentos obtidos na sua época de juvenil? Como analisas atualmente a maior preocupação dos clubes brasileiros com a base em relação há 10 anos? Como descreves as suas passagens pelos clubes cariocas? Algum dos dois tem maior possibilidade de conseguir retornar bem ao cenário nacional? Teve a oportunidade de atuar em Portugal, mas por qual motivo a negociação não andou?

R: Como juvenil, no Flamengo, foram os melhores. Tive o privilégio de trabalhar com o Adílio, um dos maiores ídolos do clube, como meu treinador. Hoje os clubes tem muito mais estrutura e visibilidade pros jovens atletas. Eles constroem a imagem do atleta e ajudam a estruturar a família deles também. Antes não era assim. Hoje há mais oportunidades pros juvenis subirem ao profissional dos seus clubes. Minha passagem pelo futebol carioca não foi boa. Nem pra mim nem para os clubes. Minha cabeça era outra, eu estava numa fase rebelde e não pude ajudar nenhum deles fazendo o que eu sei fazer. Acho difícil que um deles tenha possibilidade de voltar ao cenário nacional, infelizmente. A negociação para Portugal não deu certo porque eu preferi ficar no Flamengo.

2- Passou por Ipatinga-MG, Democrata de Governador Valadares e Botev Plodviv, da Bulgária. Chegou a atuar no Ipatinga, sabes me dizer por quais motivos o time caiu tanto de produção? O fato da equipe ter se mudado para Betim, também agravou a situação? Como definiria a torcida na cidade de Governador Valadares? Você jogou em uma equipe porta de entrada de muitos brasileiros na Europa, o fato do clube ser bem receptivo facilitou na sua aclimatação? Você foi indicado por Romário, como foi essa experiência?

R: No Ipatinga eu joguei a Série C, e acredito que não houve continuidade por falta de organização do comitê naquela época. A mudança para Betim não foi na minha época, então não sei responder. A torcida em Governador Valadares é fanática, com certeza facilitou. Não trabalhei com o Romário, mas foi ele quem me indicou ao América. Não assinei contrato, não aturei pelo América, mas treinei lá por algum tempo, por indicação dele.

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3- Atuou no AEK Larnaca, Apoel Nicósia, do Chipre e Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. Quais as principais diferenças entre o futebol cipriota e emiradense? Os habitantes tem um estilo de vida mais próxima a Europa ou a Ásia? No Emirados, foi onde tem sua fase mais artilheira, por quais motivos? O que foi feito de diferente para que conseguisse tal êxito? Como foi participar da Liga dos Campeões da Europa, mesmo que em uma fase pré-eliminatória?

R: O futebol cipriota é mais tático. O futebol nos Emirados é veloz e individual. O Chipre é muito mais europeu na sua vivência. Então, no dia-a-dia, não é sentido essa dualidade. Deus escolheu esse momento da minha carreira pra me abençoar com mais gols, graças a ele tenho me dado bem com os companheiros e o estilo de jogar dos árabes. Participar da Champions League foi um sonho realizado.

4- Atualmente está no Ajman, quais são as suas expectativas para o decorrer da temporada após a pandemia? Existe alguma previsão de retorno aos jogos? Como está sendo tratada a questão do isolamento social pelo governo e também pela população? Quais os objetivos que você não realizou que anda pretende realizar até o fim da carreira?

R: As melhores possíveis, conquistar o maior número de pontos e terminar a temporada na melhor posição possível. A princípio a volta deve ser em Agosto, mas nada foi definido. O isolamento social está sendo adotado assim como no Brasil, há quem siga e quem não siga, há toque de recolher sanções para quem não cumpra as orientações do governo. Graças a Deus todos os meus objetivos profissionais foram realizados, sou grato por tudo que vivi até aqui e o que vier é pela graça de Deus.

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5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.net.br?

R: Agradeço a oportunidade, e que Deus abençoe todos vocês. Que continuem ajudando a dar voz a todos os atletas, dando visibilidade, que é muito importante. Obrigado e cuidem-se nesse momento delicado que estamos vivendo.

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