O Santos quase desperdiçou uma vitória nas mãos, mas Marinho e os substitutos garantiram o triunfo sobre o Delfín | OneFootball

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Trivela

·25 de setembro de 2020

O Santos quase desperdiçou uma vitória nas mãos, mas Marinho e os substitutos garantiram o triunfo sobre o Delfín

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O Santos fechou a semana de Libertadores com uma partida que, se não era exatamente difícil, poderia render suas complicações. E a importante vitória do Peixe por 2 a 1, no fim das contas, esteve em iminente risco de não acontecer. Os santistas abriram o placar logo cedo contra o Delfín, no Equador, e até pareciam com a vida tranquila após uma expulsão dos adversários no final do primeiro tempo. Entretanto, uma desatenção permitiu o empate e os alvinegros precisaram contar com o banco para garantir o resultado no final. Marinho, outra vez, teve uma atuação decisiva para a equipe – marcando um gol e participando da construção do outro.

O começo do jogo seria aberto, com uma boa chance para cada lado. Soteldo começou bagunçando e deu um susto aos três minutos, ao passar pela marcação e chutar com muito perigo para fora. A resposta do Delfín seria ainda melhor, numa bomba de José Adolfo Valencia, que exigiu uma grande defesa de João Paulo. A partida seguia franca, com o Santos apostando no jogo pelos lados, mas o Delfín também tentando romper a defesa. E quando os equatorianos até pareciam um pouco melhores, saiu o primeiro gol paulista, aos 17 minutos.


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Aceso neste início de partida, Soteldo assinou uma bela jogada ao arrancar pela esquerda e deixar a marcação para trás. O venezuelano avançou até a área e cruzou no capricho, rumo ao segundo pau. Foi então que Marinho passou na velocidade e cabeceou firme às redes. O gol seria importante para dar mais segurança ao Santos, em meio a uma partida truncada. O duelo tinha muitas faltas e desentendimentos, com vários cartões distribuídos e paralisações.

Pouco saía em campo no Estádio Jocay. O Peixe mantinha a bola nos pés, sem qualidade na ligação, enquanto o Delfín até arriscava mais, sem qualidade. E os equatorianos ficariam com um a menos aos 40, por culpa de Carlos Rodríguez, zagueiro que deu uma entrada forte em Kaio Jorge e depois deixou o cotovelo no jovem, recebendo dois amarelos em questão de minutos. O Santos precisaria substituir Lucas Veríssimo por lesão antes do intervalo, mas, com a vantagem no placar e no número de homens em campo, parecia pronto a cozinhar o resultado durante o segundo tempo.

O começo da etapa complementar pendia ao Santos. O Peixe se valia de seus pontas e tinha espaços para jogar sobretudo com Marinho. O Delfín não se protegia bem, mas se safava sem que os santistas acertassem o pé na definição, relaxados demais ao que precisavam fazer para garantir a vitória. Apesar de alguns lances mais perigosos, as finalizações não iam para fora. Isso permitiu que os equatorianos acreditassem, e um lance mudaria o cenário aos 29. Janner Corozo realizou grande jogada individual pela esquerda e, quando João Paulo já saía para fechar seu ângulo, o meia rolou para Juan Diego Rojas (que acabara de sair do banco) empatar.

O Santos pagava pela falta de contundência e precisava correr contra o tempo para não desperdiçar uma vitória que estava nas mãos. Marinho tentava resolver, mas sofria com as entradas mais duras do Delfín. Desperto, o Peixe contaria também com os substitutos para anotar o segundo. Cuca já tinha colocado Raniel e, depois, mandou a campo Jean Mota e Lucas Lourenço. O triunfo acabou ratificado aos 36, quando Marinho lançou Raniel em profundidade e este cruzou para Jean Mota emendar de canhota às redes.

A partir de então, o Delfín não teria mais forças para um novo empate. O Santos tratou de administrar o placar tocando a bola e deixando o tempo passar. Os equatorianos não faziam muito mais além de cometer faltas. Até rolou um desespero dos anfitriões no fim, em cobrança de falta na qual o goleiro pintou na área, mas nada que levasse perigo. Apesar dos pesares, a vitória era do Peixe em Manta.

A situação do Santos no Grupo G da Libertadores é tranquila. O clube soma 10 pontos e lidera com vantagem de quatro. A segunda vaga deverá ser disputada entre Defensa y Justicia, com seis, e Olimpia, com cinco. Já o Delfín está praticamente eliminado com apenas um ponto na chave. Se não foi a atuação mais inspirada, os alvinegros ao menos cumpriram seu objetivo. E viram Marinho reafirmar sua excelente fase, agora decisivo também no torneio continental.

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