Revista Colorada
·11 de abril de 2025
O rótulo evitado por Alan Patrick no Inter após a vitória sobre o Atlético Nacional

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·11 de abril de 2025
Após uma atuação memorável com três gols na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Nacional, no Beira-Rio, pela Libertadores, Alan Patrick teve seu nome gritado pela torcida e saiu de campo como o grande protagonista da noite.
Naturalmente, o tema da idolatria voltou à pauta — afinal, o meia vive uma fase espetacular e é um dos líderes técnicos do time de Roger Machado.
Mas, para surpresa de muitos, Alan preferiu adotar um tom mais contido e realista ao ser questionado se já se vê como ídolo do Internacional.
“Não penso sobre idolatria. É buscar as conquistas para lá na frente vermos o impacto da nossa passagem, sabemos que ídolos são marcados por títulos”, afirmou o camisa 10 na zona mista, com a serenidade de quem prefere falar com os pés antes de qualquer outra coisa.
Essa resposta diz muito sobre o momento e a mentalidade do meia. Em sua segunda passagem pelo clube, Alan Patrick tem sido peça-chave na retomada da competitividade colorada.
Campeão gaúcho após oito anos de jejum e agora artilheiro em noite de Libertadores, ele evita a euforia e reforça o discurso coletivo, colocando as taças como verdadeiro termômetro para a eternização de um jogador no coração do torcedor.
Enquanto isso, a torcida segue fazendo a sua parte, cantando seu nome e alimentando o sonho de vê-lo levantar um título continental.
E se depender das atuações recentes, o caminho rumo à idolatria parece ser apenas uma consequência natural.