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·18 de agosto de 2025

O que torna o Brasil tão hegemônico no beach soccer? Falamos com um campeão mundial para saber

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Em 2025, o futebol é o esporte mais popular em 152 países do mundo, segundo o site World Population Review. Não é uma unanimidade, mas leva boa vantagem sobre os rivais – o críquete, por exemplo, é a modalidade favorita na Índia, no Paquistão, em Bangladesh, no Afeganistão, no Nepal, na Guiana, em Trinidad & Tobago e na Jamaica.

Em estatística paralela, a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece a existência de 195 países, sendo que 151 deles – ou 7,43% do total – têm acesso ao mar. Os outros 44 não têm litoral.


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O Brasil está nas duas listas: tem litoral e tem o futebol como esporte mais popular. Com isso, tem o que precisa para ser uma potência no beach soccer, certo?

Mais ou menos. Basta cruzar as duas listas para lembrar países cheios de praias que adoram futebol: África do Sul, Angola, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Croácia, Equador, Espanha, França, Itália, Marrocos, México, Portugal, Peru, Tunísia, Uruguai… A lista parece interminável.

Mas ninguém duvida também que o Brasil está à frente de todos estes países quando o assunto é beach soccer.

A Seleção Brasileira conquistou o título da Copa do Mundo de 2025 nas Ilhas Seychelles. Foi o sétimo título do país desde que a Fifa começou a organizar o torneio em 2005 – uma lista que seria ainda mais ampla se incluísse as nove conquistas do Campeonato Mundial realizado entre 1995 e 2004, sem vínculo com a entidade máxima do futebol mundial.

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Lucão, campeão mundial em 2017 e 2019 (Imagem: Divulgação)

Até 2025, Portugal tinha “apenas” dois títulos mundiais, enquanto a França tinha um. A Itália tinha três vice-campeonatos, enquanto Espanha, México e Uruguai, por exemplo, perderam uma final cada. Surpreendente, a Rússia é a segunda maior vencedora até 2025, com três conquistas.

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A essa altura, você já entendeu o cenário. Mas a gente quer saber: se o mundo todo ama futebol e se tantos países também têm praias, o que faz do Brasil uma potência tão hegemônica no beach soccer?

Para tentar responder a essa pergunta, o Última Divisão conversou com Lucão, campeão da Copa do Mundo de beach soccer com o Brasil em 2017 e em 2025 – foi, inclusive, autor de um dos gols na final do torneio de 2025. E ele explicou, inclusive, como a Rússia se tornou uma força tão expressiva na modalidade.

No caso do Brasil, a resposta é uma mistura de fatores. Entre eles, a forte inserção que o futebol tem na cultura do brasileiro e a grande quantidade de praias disponíveis para a modalidade no litoral do país.

“A gente costuma dizer que o Brasil é o celeiro de jogadores de beach soccer, né? A gente tem muitas praias boas, muitas praias qualificadas para ter campos de beach soccer”, avalia Lucão. “Acho que o Brasil é o país do futebol em tudo, né? No salão, no campo, no beach soccer, no jogo de botão, acho que o Brasil é o celeiro dos jogadores de tudo quanto é esporte. Areia, terra, mar, ar, tudo. Para mim, ali é o celeiro.”

Este foi um dos assuntos do nosso papo com Lucão, que explicou também como é a trajetória de um jogador no beach soccer, como é a rotina de trabalho ao longo do ano (inclusive em clubes), como foi o torneio em Seychelles… Enfim, um papo bem legal, que você confere com exclusividade aqui.

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