O que foi o Bonde da Stella no Flamengo? | OneFootball

Bonde da Stella marcou o ano de 2015 no Flamengo

O Flamengo tem vivido bons momentos nos últimos anos, acumulando títulos e jogadores históricos. Contudo, nem sempre foi assim. Em 2015, por exemplo, além da má fase dentro das quatro linhas, o clube tinha atletas envolvidos em polêmicas extra-campo.

O que foi o Bonde da Stella no Flamengo?

Em resumo, no ano de 2015, o Flamengo vivia momento conturbado dentro de campo. Com isso, o técnico Oswaldo de Oliveira pediu ao elenco que se fechasse e focasse para conseguir melhores resultados no Brasileirão. A ideia foi adotada por boa parte do grupo.

Contudo, Alan Patrick, Everton, Pará, Paulinho, Anderson Pico e Marcelo Cirino acabaram ‘quebrando o pacto’. Isso porque, no mesmo período do pedido realizado por Oswaldo de Oliveira, uma foto dos atletas mencionados acima em uma festa viralizou, pois eles apareciam com bebidas alcoólicas. A marca da cerveja Stella Artois, acabou ‘batizando’ o grupo, que virou o “Bonde da Stella”.

Foto: Reprodução

Qual foi a atitude do Flamengo?

Importante ressaltar que os jogadores envolvidos falaram que não houve qualquer tipo de baderna e que se tratava apenas de uma confraternização normal durante a tarde. Contudo, a diretoria do Flamengo não comprou a ideia e decidiu punir o grupo de jogadores, com multa e afastamento.

O que aconteceu com cada um dos jogadores?

Apesar da punição, à época, o Flamengo contornou a situação e manteve todos os jogadores no elenco. No entanto, com o passar dos anos, cada um tomou destino diferente. O primeiro a sair foi Alan Patrick, que voltou ao Shakhtar Donetsk (UCR) em 2016, uma vez que estava emprestado ao Fla. Marcelo Cirino durou mais tempo na equipe: ele chegou a iniciar o ano de 2017 no Fla, mas acabou emprestado ao Internacional e, posteriormente, ao Al-Nasr (SAU).

Everton deu adeus ao Flamengo no primeiro semestre de 2018. O atleta aceitou oferta do São Paulo e se transferiu após o time paulista pagar a multa rescisória. Por fim, Pará foi o último a deixar o clube rubro-negro. Após as chegadas de Jorge Jesus e Rafinha, o lateral se tornou terceira opção (depois de Rodinei) e não renovou com o Mais Querido.