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·23 de janeiro de 2025

O que causou outra partida ruim de João Cruz?

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Tentou e errou. Relutou a tentar de novo na seguinte e, inseguro, amargou vaias da torcida do Athletico e saída precoce na segunda etapa da partida. Frase define o que foi a noite ruim do meia João Cruz, no empate em 1 a 1 entre Athletico e Operário. Aqui, tento explicar o que causou baixo rendimento, e a postura do Furacão na partida.

João Cruz é mal posicionado

A falta de outro ponta estabelecido no elenco causa a utilização de João Cruz mais às beiradas do campo neste início de temporada. Há, sim, as opções de Isaac e Leozinho, ainda pouco – ou não, no caso do segundo – testadas.


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Quando pela esquerda, Cruz é ponta. Quando pela direita, não, como é o caso de Luiz Fernando na partida contra o Operário e foi o de João na derrota contra o Azuriz. Falta a explosão e o drible curto necessário para que o meia improvisado consiga encontrar alternativas pelo lado que tem mais jogadores no campo e muito menos espaço. Errou em uma, refugou na outra, isolou na terceira e perdeu o amor do impaciente torcedor do Athletico.

Luiz Fernando, por outro lado – literalmente – recebe a bola com mais espaço e conseguiu duas boas pifadas para os gols perdidos de Di Yorio e Dudu na primeira etapa, por exemplo. Não faria mais sentido ter Cruz, armador, no lado com mais espaço? Talvez não, uma vez que nas únicas em que conseguiu contribuir na saída pela esquerda, o Athletico conseguiu vencer a pressão do Operário.

A culpa maior da diretoria do Athletico, pela demora a repor as saídas de Canobbio e Cuello. Por mais que Barbieri pudesse aproveitar alta de Isaac para iniciar a partida, uma vez que garoto foi melhor em campo contra o Azuriz, no final de semana.

A inspiração chegou, mas não ficou só nas bolas cruzadas

Não faz sentido, de fato. As bolas chegadas, na verdade, é que chegaram pela falta de inspiração no primeiro tempo. Fato é que os cruzamentos podem ser considerados alternativas, se têm superioridade numérica como regra. Normalmente infiltram Cruz, Felipinho, Luiz Fernando e o centroavante Yorio no que quando não causa conclusão, causa confusão. Gerou o gol de Luiz Fernando, por exemplo.

“Insipiração” chegou após primeiros 25 minutos pobres do Athletico, nas duas fases da construção. Faltava, nesse cenário, objetividade para sair longo e rápido, mas também faltou criatividade para encontrar espaços nas raras ocasiões em que se impôs com a bola no pé e colocou o Operário em linhas baixas.

Tônica não se manteve na segunda etapa. Saindo, agora, pela direita, o Athletico conseguiu bater a já cansada linha de pressão do Operário com mais facilidade e criou chances desperdiçadas por Luiz Fernando e Felipinho. Nas duas, tabelas da direita para o meio que envolveram os centralizados Zapelli e Di Yorio.

Barbieri explica

Entrevista coletiva ainda não foi concedida. Assim que ocorrer, a Trétis detalha.

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