O Newcastle deu outro espetáculo, com goleada e uma sequência de dribles de Isak para se aplaudir de pé | OneFootball

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·27 de abril de 2023

O Newcastle deu outro espetáculo, com goleada e uma sequência de dribles de Isak para se aplaudir de pé

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Ao Newcastle, já não basta mais ganhar na Premier League. A fase do time de Eddie Howe é tão iluminada que as goleadas se emendam. Nesta quinta-feira, os Magpies atuavam fora de casa, mas não tomaram conhecimento do caótico Everton dentro de Goodison Park. E mais impressionante que o placar de 4 a 1, em si, é a qualidade dos gols anotados pelos alvinegros. Dois são candidatos a mais bonito do mês, pelo menos. Callum Wilson caprichou demais no terceiro, com um tapa colocado na gaveta de Jordan Pickford. Nem foi o lance mais impressionante, pela forma como Alexander Isak chamou os marcadores para dançar no quarto. Foi uma sequência de dribles para aplaudir de pé, com a parte fácil na conclusão de Jacob Murphy. E isso porque os anfitriões ainda fizeram um gol olímpico, não tão estonteante, com Dwight McNeill.

O Newcastle estava com o moral lá no alto depois dos 6 a 1 sobre o Tottenham. E construiu o resultado desde o primeiro tempo em Goodison Park. O Everton bem que tentou. Tinha menos posse de bola, mas conseguiu ameaçar mais nos primeiros minutos. Dominic Calvert-Lewin perdeu a melhor chance, enquanto Nick Pope também realizou defesas seguras. Assim, os Magpies primaram pela eficiência para anotar o primeiro gol aos 28 minutos. A partir de uma bela invertida, Joelinton disparou na esquerda e chutou cruzado. Jordan Pickford rebateu e Callum Wilson só empurrou para dentro.


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O segundo tempo ofereceu o espetáculo do Newcastle, mais aceso. A vitória começou a se consolidar aos 27 minutos, com o segundo gol dos Magpies. Foi mais uma jogada pela esquerda, em que Joe Willock avançou até a linha de fundo e serviu Joelinton, oportunista para escorar. Três minutos depois, o primeiro dos golaços. Bruno Guimarães arrancou no contra-ataque e esticou o passe para Callum Wilson na meia-lua. O atacante dominou com calma e deu só um tapa na bola, em chapada que pareceu teleguiada rumo ao ângulo de Pickford. O goleiro não teve chance alguma.

O desconto do Everton, aos 35 minutos, foi olímpico. Dwight McNeill cobrou o escanteio com curva, ninguém desviou no primeiro pau e Nick Pope ficou vendido, facilitando o tento. Logo no minuto seguinte, veio o lance incrível de Isak, no quarto gol. O atacante dominou quase na linha central. Partiu rente à lateral, acompanhado por dois adversários. E, nas proximidades da área, o sueco se livrou dos joões com uma sequência de dribles. Girou, passou no meio dos dois, fintou de novo para fora. Os oponentes simplesmente não o acharam. Quando o terceiro adversário veio, também ficou no vácuo já na linha de fundo. Nem foi uma assistência direta, com o passe batendo na marcação antes de sobrar para Jacob Murphy guardar. Mas o lance era de Isak. Curioso que quase coube o quinto, num belo chute de longe de Fabian Schär, mas o tento foi anulado por falta anterior.

A esta altura, com mais seis rodadas pela frente, o Newcastle só não disputará a Champions League em caso de desastre. Os Magpies se consolidam na terceira colocação, com 62 pontos, dois a mais que o Manchester United. Mais importante, a vantagem dentro do G-4 aumentou para oito pontos nesta rodada. Mais três vitórias bastam, o que parece fácil numa sequência de sete triunfos nos últimos oito compromissos. Já o Everton lida com o caos, na penúltima colocação. Os Toffees somam 28 pontos, a dois de sair do Z-3, mas vêm em jejum. São seis rodadas sem ganhar, com o efeito positivo de Sean Dyche em sua chegada ficando para trás.

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