O Levski Sofia quebrou um jejum de 15 anos na Copa da Bulgária, em final contra o rival CSKA, enquanto o Lugano levou a Copa da Suíça após 29 anos | OneFootball

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Trivela

·16 de maio de 2022

O Levski Sofia quebrou um jejum de 15 anos na Copa da Bulgária, em final contra o rival CSKA, enquanto o Lugano levou a Copa da Suíça após 29 anos

Imagem do artigo:O Levski Sofia quebrou um jejum de 15 anos na Copa da Bulgária, em final contra o rival CSKA, enquanto o Lugano levou a Copa da Suíça após 29 anos

Para muitos clubes, a conquista da copa nacional é apenas um complemento na temporada, não o “prato principal”. Há, porém, equipes tradicionais famintas por conquistas e que se satisfazem bastante nas copas. Dois ótimos exemplos disso vieram no final de semana. A Copa da Bulgária teve como campeão o Levski Sofia, maior vencedor do torneio, mas que não ficava com a taça desde 2007. Para ser ainda mais saborosa, a conquista ocorreu em cima do maior rival, o CSKA Sofia, com o triunfo por 1 a 0 na decisão. Já a Copa da Suíça viu a festa do Lugano, que não botava as mãos no troféu desde 1993. A final por lá teria o fim de um jejum de qualquer forma, já que o St. Gallen não soltava o grito desde 1969. Deu Lugano por 4 a 1.

O caso do Levski Sofia é mais emblemático pelo tamanho do clube. Os alviazuis possuem 26 títulos do Campeonato Búlgaro e agora também 26 da Copa da Bulgária. Todavia, o jejum se estendia nas competições nacionais desde 2009 e a copa, particularmente, não vinha desde 2007. O caminho do Levski se abriu na semifinal, com a classificação sobre o Ludogorets, bicho-papão da liga nos últimos anos. Já a decisão contra o CSKA era a maior possível, com o Dérbi Eterno na final pela primeira vez desde 2005.


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Obviamente, um clima ardente tomou conta do Estádio Nacional Vasil Levski. As arquibancadas receberam mais de 35 mil torcedores, com a divisão entre o azul do Levski e o vermelho do CSKA. A conquista veio para o lado mais sedento, com a massa alviazul preparando bonitas coreografias antes e durante o clássico. A vitória por 1 a 0 foi definida aos 12 do segundo tempo, com um gol do meia Illiyan Stefanov. Os brasileiros Wenderson Tsunami e Welton Felipe, ambos levados do Botafogo da Paraíba, foram titulares na equipe vencedora.

Já a Copa da Suíça prometia mesmo uma edição mais aberta, com os principais clubes da liga caindo ainda em fases iniciais. O Lugano se provou um dos concorrentes mais fortes, ao deixar pelo caminho adversários como o Young Boys, o Thun e o Luzern. Já a final no Estádio Wankdorf trazia o St. Gallen, outro adversário que não é dos mais poderosos, apesar de tradicional. O Lugano possui três troféus da liga e agora quatro da copa, mas estava sem conquistar nada desde 1992/93. Já o St. Gallen não faturava a copa desde 1969, mas pelo menos celebrou sua segunda liga “mais recentemente”, em 2000.

Como os dois times vinham de campanhas no meio da tabela do Campeonato Suíço, dava para esperar uma final equilibrada. O Lugano, todavia, goleou por 4 a 1 no Wankdorf. Zan Celar, Olivier Custódio, Mattia Bottani e Maren Haile-Selassie fizeram os gols da equipe, enquanto Matej Maglica anotou o tento do St. Gallen. O Lugano é treinado desde setembro por Mattia Croci-Torti, que substituiu no cargo Abel Braga, após a rápida passagem do brasileiro pela Suíça. Croci-Torti chegou a atuar como assistente de Abelão.

O Lugano e o Levski Sofia se garantem nas fases preliminares da Conference League com os títulos. Ambos não disputam as copas europeias desde 2019/20.

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