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JB Filho Repórter

·02 de setembro de 2024

O Inter conseguiu o seu melhor nível de atuação sob o comando do Roger

Imagem do artigo:O Inter conseguiu o seu melhor nível de atuação sob o comando do Roger

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  • O Inter fez sua melhor partida sob o comando do Roger. 
  • Talvez, até por conhecer o Juventude, Roger começou marcando mais na frente e fez pressão desde a saída de bola do Ju. 
  • Está escancarado que o ambiente tá diferente. Um time que corre mais, briga mais, disputa cada bola e as coisas naturalmente acontecem. Coincidência ou não, foi depois da chegada do D’Alessandro. 
  • Na real, há três grandes melhorias no Inter. A tática, que é responsabilidade do Roger, a física, que é com o Paixão, e a anímica, que é do D’Alessandro. Nenhuma destas virtudes funcionaria sozinha. Todas, precisam estar juntas. E bastou completar o ciclo, com a chegada de um cara que mudou o ambiente, que as coisas boas apareceram.
  • A braçadeira de capitão para o Borré é sintomática. Mesmo há pouco tempo aqui, o colombiano se torna protagonista. Dá pra falar qualquer coisa dele, até que erra muitos gols, mas jamais se fala que falta entrega. Desta vez, coube a ele abrir o placar. Uma bola com açúcar do Bruno Tabata, outro que caiu como uma luva no time, e a recompensa veio.
  • O segundo gol tem muito mérito do Thiago Maia, que com Roger joga mais adiantado e eu confesso que não tenho opinião formada sobre isso, mas é dele a metade do gol. Thiago tabela com o Bernabei, vai na linha de fundo e rola pro Gabriel Carvalho marcar seu primeiro gol como titular. Foi um gol fácil, mas que não vai sair da memória do Gabriel. Aliás, já perceberam que ele não saiu do time? Roger meteu o Alan Patrick no banco. Teve coragem e ousadia nisso. E o guri tá dando conta do recado.
  • Bernabei também ganhou recompensa. Ele fez seu gol por uma falha do zagueiro do Ju, mas na real o que aconteceu foi um prêmio pela melhor atuação dos últimos jogos que ele teve. Bernabei começou em um nível altíssimo e depois caiu bastante. Agora, reascendeu com o time. A ofensividade e agressividade dele nessa partida lembraram as primeiras aparições no time, logo após a queda do Coudet. Tomara que mantenha sempre assim. Que essa seja sua tendência.
  • A fase do Enner Valencia é caso de estudo de universidade americana. Ele entrou em uma partida que estava decidida, vencendo por goleada, era só tentar se consagrar. Aos 45, ele dribla até o goleiro e perde o gol e aos 46, perde a bola que vem a se tornar o contra-ataque pro Juventude fazer seu único gol na partida. Eu nem sei mais explicar o que tá acontecendo com ele. Que coisa de maluco essa situação toda. Não se explica mais só com futebol. É nítido que tem uma questão maior aí. E quando falo maior, pode ser bastidor, ambiente, mental, psicológica, tudo. Não vou chutar o que é porque não sei, mas tá escancarado que é algo ruim.
  • Mas o ponto positivo é que as coisas parecem embalar. A partida lá, contra o Cruzeiro, indicou que era um time mais comprometido com as coisas do Inter. Agora, veio o futebol também.
  • Um outro ponto muito positivo é que o Inter está com 32 pontos, a 9 de distância do G6. Só que são três partidas atrasadas, lembra? Ou seja, 9 pontos a disputar. Mesmo que não conquiste estes pontos todos, dá pra diminuir bem a vantagem e brigar por vaga na Libertadores (isso sem nem contar com a chance de abrir mais vagas). 
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