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·15 de setembro de 2024
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Todos contra o Manchester City. É praticamente o que se tornou a Premier League. O domínio do time de Pep Guardiola impressiona. São quatro títulos em sequência. Contudo, no caminho para a hegemonia, uma conquista é considerada especial. O MQJ MEMÓRIA entra em campo para relembrar a glória da temporada 2011/20212.
A guinada do Manchester City começou um pouco antes. Em 2008, o Abu Dhabi United Group comprou o clube inglês e, então, mudou o time de patamar, colocando muita grana.
O City amargava uma longa fila e não tinha vencido a Premier League, “era moderna” do Campeonato Inglês. Até ali, eram apenas dois títulos, sendo o último conquistado na temporada 1967/1968.
Entretanto, o jejum terminou na temporada 2011/2012. Sob o comando do italiano Roberto Mancini, o City desbancou o Manchester United de Sir Alex Ferguson de forma dramática e emocionante.
Para aquela temporada, o City contratou um nome que entrou para a história do clube: Agüero. A diretoria investiu 40 milhões de euros (R$ 247 milhões, na cotação atual) para tirá-lo do Atlético de Madrid. Samir Nasri, ex-Arsenal, e Savic também chegaram em 2011.
Agüero fez história com a camisa do Manchester City | Foto: Alex Livesey/Getty Images/onefootball
O City logo mostrou que brigaria pelo título. O time de Mancini abriu a Premier League com quatro vitórias seguidas. Contudo, na quinta rodada, tropeçou no Fulham, fora de casa: 2 a 2. O Manchester United, então, assumiu a liderança de forma isolada, com 15 pontos.
Entretanto, o City não se abalou, emplacou mais três vitórias e contou com dois tropeços do United, para assim, assumir a ponta, com 22 pontos, dois a mais do que o rival. E o primeiro duelo entre eles foi histórico.
Pela nona rodada daquela Premier League, o City visitou Old Trafford e sapecou 6 a 1 no rival. Balotelli marcou duas vezes no primeiro tempo. Na etapa final, Agüero ampliou. Fletcher diminuiu aos 36. A goleada se desenhou nos últimos minutos. Dzeko, duas vezes (aos 44 e aos 48), e David Silva (aos 46) definiram um placar histórico e cinco pontos de frente na liderança.
A invencibilidade do City na Premier League só terminou na 15ª rodada, quando o Chelsea venceu por 2 a 1. A diferença para o United, assim, caiu para dois pontos. O time de Mancini amargou outra derrota no primeiro turno, para o Sunderland, fora de casa, por 1 a 0, pela 19ª rodada. Os rivais de Manchester estavam com 45 pontos.
A liderança escapou do Manchester City na 28ª rodada, quando o time perdeu para o Swansea por 1 a 0, fora de casa. O United ficou um ponto à frente. O rival ampliou para três, depois do empate da equipe de Mancini com o Stoke City, fora de casa, pela 30ª rodada.
Mancini tirou o Manchester City da fila | Foto: Alex Livesey/Getty Images/onefootball
Na sequência, o City, em casa, empatou com o Sunderland por 3 a 3, enquanto o United, fora, superou o Blackburn e, assim, abriu cinco pontos de frente. O drama aumentou na 32ª rodada, quando o time de Mancini perdeu para o Arsenal por 1 a 0, fora de casa, e os comandados de Ferguson bateram o QPR por 2 a 0, no Old Trafford. A diferença, assim, aumentou para oito pontos.
A reação, entretanto, começou na 33ª rodada. O City goleou por 4 a 0 o West Bromwich e contou com a derrota do United para o Wigan, por 1 a 0. Depois, na 35ª rodada, o time de Mancini conseguiu reduzir mais a diferença (para três pontos).
A retomada da liderança aconteceu na 36ª rodada e com sabor especial. Em casa, o Manchester City fez 1 a 0 no Manchester United, gol de Kompany, nos acréscimos do primeiro tempo. Assim, o time de Mancini voltou à ponta, empatado em pontos, mas em vantagem no saldo de gols.
Após vencer o Newcastle, fora de casa, por 2 a 0, o City chegou à última rodada dependendo apenas de si. Bastava vencer para voltar a ser campeão e não precisar secar o rival. Entretanto, teve emoção de sobra para soltar o grito entalado na garganta.
O City recebeu o QPR, enquanto o United visitou o Sunderland. O time de Ferguson fez 1 a 0 com Rooney logo aos 20 minutos. A pressão, assim, era toda do rival. E o drama foi grande. Isso porque o título quase escapou.
Pablo Zabaleta, aos 39 do primeiro tempo, abriu o placar. Entretanto, na etapa final, o QPR virou o jogo. O duelo, assim, ganhou contornos de drama. Dzeko saiu do banco e deixou tudo igual nos acréscimos, aos 47 minutos. Ainda deu tempo de Agüero fazer história. Ele marcou aos 49 e garantiu o título.
Kompany e Mancini no histórico título do Manchester City | Foto: Alex Livesey/Getty Images/onefootball
O Manchester City entrou em campo com a seguinte formação: Joe Hart; Zabaleta, Kompany, Lescott e Clichy; Barry, Yaya Touré e David Silva; Nasri, Tévez e Agüero. Nigel de Jong, Balotelli e Dzeko entraram na etapa final.
Após o milagre de Agüero, o Manchester City a Premier League mais sete vezes, sendo seis títulos com Pep Guardiola.