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Matheus Palmieri·09 de março de 2020
O histórico de polêmicas de Ronaldinho Gaúcho

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Matheus Palmieri·09 de março de 2020
Os últimos dias de Ronaldinho Gaúcho vêm sendo tensos. Detido no Paraguai por entrar no país com documentos falsos, o ex-jogador tem um histórico extenso de polêmicas e problemas com a lei. Desde os tempos de Grêmio, passando pela saída conturbada do Flamengo e os projetos pós aposentadoria, R10 coleciona situações tumultuadas assim como colecionou dribles. O Onefootball lista algumas delas:
Ainda quando defendia o Grêmio, Ronaldinho foi pego com uma carteira de motorista falsa, comprada por R$ 400 na época. Ainda em 2001, ele foi flagrado dirigindo um carro sem licença e também sem habilitação. Multa para R10 e primeira polêmica fora das quatro linhas para ele.
Na mesma época em que rescindiu com o Flamengo, Ronaldinho precisou ir para a câmara de vereadores de Porto Alegre. O motivo? Depor sobre os convênios entre a prefeitura da cidade e o Instituto Ronaldinho Gaúcho em uma Comissão Parlamentar de Inquérito. A conclusão da CPI foi que a prestação de contas do projeto do craque estava equivocada.
Em 2015, Ronaldinho e seu irmão Assis foram condenados por dano ambiental ao rio Guaíba, quando fizeram, de maneira ilegal, um trapiche, um ancoradouro e uma plataforma de pesca em uma Área de Preservação Permanente (APP). E foi justamente esse delito que o fez ter o passaporte retido.
Como a dupla não pagou a multa do dano ambiental, a Justiça reteve os passaportes de ambos em 2018. Na sequência, os sigilos bancários do jogador foram quebrados. O resultado foi curioso, apenas R$ 24 em conta, mas com inúmeras viagens ao exterior para eventos esportivos como muitos outros. No ano passado, R10 fez um acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para pagar a multa ambiental, e recuperou seu passaporte.
Há cerca de um mês, Ronaldinho foi processado em uma ação civil coletiva por danos morais e materiais pela atuação da sua empresa, a 18kRonaldinho. O valor do processo é na casa de R$ 300 milhões. A denúncia é atuação como pirâmide financeira, ou seja, pessoas são seduzidas por promessas, investem dinheiro em um projeto, mas não recuperam o valor. O empreendimento do craque da bola prometia rendimentos de até 2% por dia para os clientes.
Foto: NORBERTO DUARTE/AFP via Getty Images