Portal dos Dragões
·26 de novembro de 2024
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Diogo Viana, capitão do Trofense, integrou a formação do FC Porto que, há 16 anos, enfrentou três derrotas consecutivas, contra Naval 1.º Maio, Leixões e Dínamo Kiev. O experiente avançado aceitou o convite do jornal Record para relembrar a época 2008/09 e analisar esse período menos favorável que se assemelha ao que se vive atualmente, com insucessos contra Lazio, Benfica e Moreirense.
O jogador, com 34 anos, afirma que, ao contrário do que se poderia pensar, as sirenes não tocaram no Estádio do Dragão. “Naquela altura, já éramos bicampeões e, no final da época, tornar-nos-íamos tricampeões com Jesualdo Ferreira”, recorda, sublinhando que, segundo a sua opinião, “naquela época e no ano seguinte” o clube teve as suas duas melhores equipas de sempre.
Viana recorda vários colegas, entre os quais se destacam Lucho González, Raúl Meireles, Fernando, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Cristian Rodríguez e Guarín. Além disso, menciona que, na época seguinte, já com André Villas-Boas ao leme, chegaram Falcão, James Rodríguez e João Moutinho.
“Naquela época, já tínhamos uma equipa extremamente forte e a formação não se deixou abalar. As três derrotas consecutivas não afetaram o espírito do grupo. No futebol, há dias maus e, mesmo que sejam em sequência, tínhamos a certeza de que era uma questão de tempo até voltarmos a vencer e a sermos campeões”, afirma o avançado, natural de Lagos, acrescentando: “Naquela altura, não houve qualquer problema. Focámo-nos no próximo jogo, levantámos a cabeça e… bola para a frente.”
Além disso, “a mística do FC Porto, nesse período, não nos permitia sofrer com as derrotas, tanto que, a partir de então, foi sempre a vencer até nos tornarmos tricampeões”, ilustra o avançado do Trofense, reforçando: “Era uma situação natural”.
O antigo avançado dos dragões acredita que o mesmo se irá repetir no presente. “Estou convencido de que é apenas uma questão de tempo até o FC Porto voltar a ser o que era”, afirma, pedindo paciência aos adeptos, em particular em relação a Vítor Bruno, que é alvo de críticas por parte dos portistas.
“Não posso falar muito sobre Vítor Bruno, pois nunca trabalhei com ele. No entanto, Vítor Bruno era o braço-direito de Sérgio Conceição, e não deverá ser muito diferente do seu antecessor. Contudo, quando há uma reestruturação como a que o clube do Dragão está a atravessar, a maturidade da equipa requer tempo. Presentemente, o FC Porto está a apostar mais na formação, uma vez que teve de reduzir o seu orçamento. E tudo isto leva tempo a dar resultados”, explica Diogo Viana, não deixando de compreender, em parte, as queixas dos adeptos.
“Compreendo que os adeptos queiram resultados imediatos, pois o FC Porto é um clube vencedor, mas não podem entrar em desespero, pois é precisamente agora que os jogadores mais precisam do apoio dos adeptos”, conclui o avançado que aspira a recolocar o Trofense no segundo escalão do futebol nacional. “Jogo a jogo, lutaremos pelos lugares cimeiros”, finaliza.
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