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·28 de outubro de 2020

O Dortmund demorou a destravar a forte defesa do Zenit, mas aliviou-se com a vitória no final

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O Borussia Dortmund precisava dar uma resposta na Champions League. Os aurinegros estrearam com derrota na competição e, dentro do Signal Iduna Park, tinham obrigação de buscar a vitória contra o Zenit. O resultado favorável veio, com os 2 a 0 no placar, mas só depois de muito esforço dos alemães. Apesar do volume de jogo bem maior, o BVB encontrou dificuldades para destrancar a fortíssima marcação russa e só na reta final surgiu o alívio pelo triunfo. Sancho e Haaland marcaram os gols, anotados somente nos 15 minutos finais.

O primeiro tempo seria amplamente dominado pelo Borussia Dortmund, com a iniciativa que se aguardava, mas também com velhos problemas. Apesar da paciência dos aurinegros para rodar a bola, faltava mais repertório para conseguir abrir a defesa do Zenit. E os russos, além da firmeza na marcação, também pareciam dispostos a ferir os contragolpes. A primeira chance, ainda assim, seria do BVB: numa bola ajeitada por Erling Braut Haaland, Giovanni Reyna chutou com muito perigo aos 15 minutos, ao lado da trave.


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Mesmo as individualidades pareciam insuficientes ao Dortmund desta vez, sem que Haaland ou Jadon Sancho aparecessem tanto. O time não aproveitava sequer as jogadas pelas pontas, com as trincheiras do Zenit bem ajustadas. Marco Reus tentaria em cobrança de falta aos 26, mas o goleiro Mikhail Kerzhakov deu um tapinha para fora por garantia. E os russos, mesmo com dificuldades para construir seus ataques, assustaram aos 35. Num cruzamento de Douglas Santos pela esquerda, Roman Bürki saiu mal e Sebastián Driussi cabeceou para fora.

O lance pareceu acordar o Dortmund no final do primeiro tempo, com chances mais concretas para abrir o placar e boa participação de Sancho. Acionado pelo inglês numa arrancada pela esquerda, Reus chutou fechado e o goleiro Kerzhakov desviou com o pé à linha de fundo. Já aos 42, Haaland recebeu de Sancho e teve sua melhor oportunidade na área. Na tentativa de tirar do alcance do arqueiro, exagerou na força e mandou para fora. Que a chuva atrapalhasse o jogo dos aurinegros pelo chão, a atuação era frágil para aceitar isso como desculpa.

Na volta ao segundo tempo, o Dortmund tentou se movimentar um pouco mais. Haaland não aproveitaria um bom cruzamento e Reus carimbou a trave, em lance anulado por impedimento. Apesar da iniciativa, andava difícil encontrar alguma brecha na barreira liderada por Dejan Lovren, que fazia cortes providenciais na área do Zenit. Um caminho era arriscar de fora da área e Mahmoud Dahoud assustou, aos 21, num chute que Kerzhakov desviou levemente. Entretanto, a saída do volante logo aconteceria, para que os aurinegros ganhassem força ofensiva com Thorgan Hazard. Entraria também Julian Brandt no lugar de Reus.

Neste momento, o Dortmund tentava se adiantar mais em campo e sitiava a área do Zenit. Os alemães passaram a pressionar mais, embora os celestes também ganhassem mais espaços aos contragolpes e tenham ameaçado numa bola espanada por Bürki. O suado primeiro gol aurinegro, aproveitando essa abertura dos visitantes, saiu aos 32. Vyacheslav Karavaev agarrou Hazard na área e o árbitro não teve dúvidas ao assinalar o pênalti. Na cobrança, Sancho apenas deslocou Kerzhakov e abriu o triunfo.

Com a vantagem, Lucien Favre preferiu recompor sua cabeça de área, a partir das entradas de Jude Bellingham e Thomas Delaney. O Dortmund se protegia um pouco mais às subidas desordenadas do Zenit, mas também perdia capacidade ofensiva para garantir um resultado mais tranquilo. Ainda assim, com a resistência russa se diluindo, deu para anotar o segundo tento nos acréscimos. Num chutão de Bürki, Bellingham deu a casquinha e Haaland partiu com o caminho livre. Como gosta, o centroavante ganhou da marcação na aceleração e bateu por baixo do goleiro Kerzhakov, fechando a contagem.

O Borussia Dortmund soma os três primeiros pontos na Champions e se recompõe, depois da derrota para a Lazio na estreia. E a rodada também ajudou, considerando o empate dos italianos na visita ao Club Brugge na partida paralela. Todavia, diante do que se esperava dos aurinegros, não foi uma boa exibição. Contra um Zenit que veio para se retrancar, o coletivo pouco adiantou, numa noite de estrelas apagadas.

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