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·06 de fevereiro de 2020
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A coluna Papo Azteca desta semana traz o curioso caso de Ricardo Brandón. O uruguaio iniciou a carreira em seu país, em 1968, jogando pelo Liverpool Montevideo. O atleta tinha o apelido de Caito e atuava como atacante. Logo depois, em 1971, o jogador se transferiu para o Atlético Espanhol, que posteriormente, se tornaria o Club Necaxa, já que o time havia sido vendido naquele mesmo ano para um grupo de espanhóis, que alteraram o nome.
Jogando pelos Los Toros, apelido do Atlético Espanhol, Ricardo Brandón foi campeão da Concacaf Champions Cup de 1975. No entanto, na época, o clube sofria com o pouco apoio de sua torcida. De fato, por ter tido seu nome alterado, os adeptos insinuavam que havia ocorrido traição.
A curiosidade acontece agora: na Liga Mexicana, da temporada 1975-1976, o atleta fez seu último jogo pelo Atlético Nacional foi em uma quinta-feira, 26 de Fevereiro. Aliás, esse jogo terminou 3 x 0 para o adversário, o UNAM. Naquele tempo, era permitido que o jogador se transferisse para outro clube no meio da temporada. Então, Ricardo Brandón foi comprado pelo CD Veracruz e estreou no dia 1 de Março, contra o Guadalajara, vencendo a partida por 3 x 2. Em resumo, o uruguaio jogou por dois times diferentes na mesma rodada da Liga Mexicana, a 18ª.
Após o fato curioso e duas temporadas pelo Veracruz, Ricardo Ismael Brandón Bogado se transferiu para o Deportivo Toluca. Além disso, rodou o México por outros clubes: Atlético Potosino, Atletas Campesinos e CF Oaxtepec, onde encerrou sua carreira. Ao todo, Brandón marcou 172 gols jogando no país, de tal forma que até hoje ele é o uruguaio de maior sucesso atuando no México. Em 2016, na cidade de São Luis de Potosí, o atacante faleceu aos 70 anos.
Foto destaque: Reprodução/Diario Uruguay