O constrangimento do D’Alessandro, a imprensa querendo crise e o problema admitido internamente

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JB Filho Repórter

·08 de maio de 2025

O constrangimento do D’Alessandro, a imprensa querendo crise e o problema admitido internamente

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Resumo da coletiva do D’Alessandro, na Colômbia:

Empatar com o Nacional-URU não é normal porque todos têm obrigação de fazer pontos em casa. Contavam com a vitória. Como não teve, tem que fazer ponto fora.
Quem está falando da parte física do Inter, não está fazendo uma avaliação certa. Afinal, empataram um jogo contra o Nacional. E, se tivesse mais uns minutos, teriam virado aquela partida.
A direção não concorda com algumas notícias que saíram sobre o Alan Patrick. Ele não precisou fazer nenhum exame. Ele teve só um incômodo e decidiram que era melhor sair do jogo contra o Corinthians. Não teve lesão. Foi só preservado. É melhor perder o jogador por um jogo do que por um mês.
Na nossa aldeia, a tendência das pessoas é de sempre equilibrarem os dois times, subirem um e baixar um pouco o outro. Oscilação é normal. O Flamengo oscilou e hoje está levantando sua produção. O Palmeiras também começou assim e agora o rendimento está melhorando muito. Todas as equipes vão passar por isso.
Ele tem algumas avaliações internas, mas pode dizer nos microfones que o Inter chamou muito atenção no ano passado. Pela forma como jogava e pela parte física também.
No futebol não tem mistério, todo mundo se conhece, e as equipes começaram a jogar diferente contra o Inter pela força que o time tem.
Existe oscilação, mas isso é normal. O importante é conseguir crescer novamente. Crescer no momento certo.
O Inter precisa levar o jogo que acha que é o melhor. Não pode jogar na trocação de ida e volta que aconteceram em algumas partidas. Isso não convém pro Inter.
Desde que é jogador, sempre tratou a Libertadores como dois campeonatos dentro de um. Primeiro é classificar de qualquer jeito. Após, o mata-mata é outra história.
Pode dizer, com certeza, que irão manter a base de trabalho. Acreditam na continuidade não só da comissão técnica, como também do grupo.
O último tipo importante do Inter é a Recopa, em 2011. Fica até constrangido em falar isso porque faz muito tempo. É ruim lembrar isso, mas é a realidade. Recuperaram terreno no estado, com o Gauchão, e isso é importante, mas querem conquistar coisas maiores.
Alguns tentam implantar crise no momento do Inter. Estão muito longe disso.
A imprensa está para analisar o rendimento e o trabalho. Ultimamente, se individualizou muito a avaliação, quando não se consegue um resultado. Estão colocando a responsabilidade toda em um setor e não é por aí.
Admite que não está sendo o mesmo rendimento do ano passado. Não surpreende a oscilação. Até porque tiveram dois momentos sem partidas. Foram 16 jogos sem perder no ano passado e 17 partidas neste ano. Conseguiram manter um bom tempo sem perder. E oscilações podem acontecer no meio disso. Lembrou que teve jogos do Gauchão que não jogaram tão bem.
A direção concorda com muitas análises feitas na imprensa, só não concorda quando se individualiza muito.
O time teve muito mais desconcentrações e desatenções dentro do jogo do que o próprio rendimento. Não tem como reclamar de entrega ou falta de vontade dos jogadores. Em outros tempos, muitas vezes, se reclamou disso. Agora, não vê isso. As reclamações da imprensa são pela bola alta na zaga.
Está vendo o Palmeiras acima do resto. Vê eles com um poder de marcação, indignação e entrega enorme. O caminho é esse. Pode baixar o rendimento técnico, não pode baixar a competitividade. Estão batendo nisso com os jogadores porque o Inter não mostrou isso ainda.