O Club Brugge é sensação na Champions e desta vez derrotou o Atlético de Madrid para seguir com 100% de aproveitamento | OneFootball

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·04 de outubro de 2022

O Club Brugge é sensação na Champions e desta vez derrotou o Atlético de Madrid para seguir com 100% de aproveitamento

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Atual tricampeão nacional, o Club Brugge bateu cartão na fase de grupos da Champions League nos últimos anos e deu trabalho a clubes de peso com frequência. Porém, nada se compara à sensação causada pelos belgas nesta largada do Grupo B. A equipe de Carl Hoefkens sustenta os 100% de aproveitamento no torneio continental após três rodadas. O Brugge bateu adversários tradicionais como Leverkusen e Porto, com direito a um 4 a 0 no Estádio do Dragão. Já nesta terça-feira, o Atlético de Madrid se tornou a vítima dentro do Estádio Jan Breydel, sob um clima arrepiante nas arquibancadas. Os colchoneros criaram suas chances, mas abusaram dos erros inclusive quando o placar estava zerado. O veterano Mignolet fez boas defesas e teve a sorte ao seu lado. Além do mais, os anfitriões tiveram uma atuação intensa e aproveitaram as brechas no ataque. Jovens talentos garantiram os 2 a 0 no placar, com gol e assistência do atacante espanhol Jutglà, trazido do Barça B.

O Club Brugge contava com a liderança de Simon Mignolet no gol e do capitão Hans Vanaken no meio, mas outros mais jovens mereciam atenção. Tajon Buchanan e Casper Nielsen são dois bons nomes abertos pela faixa central, enquanto Kamal Sowah e Ferran Jutglà se combinam no ataque. O Atlético de Madrid apostava em Antoine Griezmann e Álvaro Morata na frente, num 4-4-2 que teve Koke e Axel Witsel como volantes, além de Yannick Ferreira Carrasco e Marcos Llorente mais abertos.


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O Club Brugge era empurrado por sua inflamada torcida nas arquibancadas desde os primeiros minutos e os torcedores belgas comemoravam cada dividida. Com isso, a equipe tentou marcar mais forte a saída de bola do Atlético de Madrid. Apesar da intensidade do jogo e do trabalho que Buchanan dava aos visitantes, os colchoneros eram mais concretos no ataque. Ferreira Carrasco foi travado na primeira tentativa da equipe, enquanto Morata errou o alvo na sequência. Já aos 18, com pouco ângulo, Griezmann forçou a primeira defesa de Simon Mignolet. E o maior lamento dos rojiblancos aconteceu aos 26, quando Morata escapou sozinho na área e carimbou Mignolet, no mano a mano com o goleiro.

Diego Simeone queimou a primeira substituição com meia hora no relógio, depois que Marcos Llorente se lesionou e Ángel Correa entrou. Num momento em que o Atlético tentava se realinhar, o Club Brugge deu seu golpe e abriu o placar aos 36. Foi uma excelente tabela entre Sowah e Jutglà. O espanhol conseguiu avançar à linha de fundo pela esquerda e cruzou para a pequena área, onde o companheiro só teve o trabalho de escorar. O barulho se tornou ainda maior nas arquibancadas e os colchoneros não teriam muita resposta antes do intervalo. Quando Carrasco tentou, Mignolet não teve problemas.

O Atlético de Madrid voltou para o segundo tempo com Geoffroy Kondogbia, no lugar de José María Giménez e Axel Witsel deslocado à zaga. Os temores voltaram a rondar aos dois minutos, quando Jan Oblak evitou o segundo gol do Club Brugge. Jutglà teve tempo de matar no peito e virar de voleio, mas o goleiro salvou à queima roupa. O Atleti até buscava uma pressão, sob sonoras vaias, e Griezmann chegou a bater com perigo no lado de fora da rede. Todavia, os belgas tinham seu escape e Buchanan seguia como uma preocupação. O canadense seria importante no segundo gol, aos 16. Jutglà passou ao companheiro, que segurou a bola na área. A tentativa de desarme da zaga espirrou ao próprio Jutglà, que mandou para dentro.

A situação do Atlético de Madrid se tornava pior. Matheus Cunha logo substituiu Morata. Nahuel Molina teve um chute bloqueado e os rojiblancos partiam para o abafa, mas a defesa do Club Brugge segurava a vantagem. Aos 30, o Atleti ganhou um pênalti graças a uma falta sofrida por Matheus Cunha. Porém, Griezmann mandou uma pancada no travessão e desperdiçou a cobrança. Quando o francês tentou se redimir, logo na sequência, estava impedido quando balançou as redes. A reta final teria o desespero dos espanhóis e a consagração de Mignolet. O goleiro realizou mais duas ótimas defesas, em falta cobrada por João Félix e depois num tiro fechado de Ángel Correa. O Estádio Jan Breydel se incendiava de vez.

O Club Brugge fica muito perto da classificação, especialmente pela situação do Grupo B. Os belgas somam nove pontos, contra três de Bayer Leverkusen, Porto e Atlético de Madrid. Os colchoneros ainda amargam a lanterna da chave, por conta do saldo de gols. É um cenário melancólico, num início de temporada oscilante da equipe de Diego Simeone. Nada que reduza os méritos do Brugge, que se aproveita muito bem das fragilidades dos oponentes e apresenta seu jogo. Teve equilíbrio e o faro de gol na hora certa.


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