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·23 de dezembro de 2021

O Al Ahly conquista seu 23° título continental, ao vencer o Raja Casablanca nos pênaltis pela Supercopa Africana

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O Al Ahly sobra como maior campeão continental do futebol africano. Os Diabos Vermelhos somam 23 títulos nos torneios da CAF: dez na Liga dos Campeões, quatro na extinta Recopa, um na Copa da Confederação e oito na Supercopa. Nesta quarta-feira, os egípcios fecharam 2021 com mais um troféu para esta conta. A equipe do técnico Pitso Mosimane enfrentou o Raja Casablanca no Estádio Al Rayyan, no Catar, e conseguiu a dramática conquista de mais uma Supercopa. O Al Ahly buscou o empate por 1 a 1 aos 45 do segundo tempo, antes de confirmar a taça nos pênaltis.

A Supercopa Africana é disputada entre o vencedor da Liga dos Campeões e o vencedor da Copa da Confederação – espécie de Copa Sul-Americana da CAF. Curiosamente, o Al Ahly já tinha levado o mesmo troféu em maio, ao derrotar o RS Berkane. Desta vez, a organização resolveu realocar a competição no calendário e, como bicampeões da Champions, os Diabos Vermelhos ganharam o direito de desafiar o Raja Casablanca, dono da Copa da Confederação. A fim de gerar mais lucro, a CAF questionavelmente levou o duelo para o Catar.


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O Al Ahly contou com os jogadores que estavam na Copa Árabe, encerrada no último final de semana. Ainda assim, o Raja Casablanca (treinado por Marc Wilmots) esteve próximo de surpreender. O tento dos marroquinos surgiu aos 13 minutos, num chute prensado que acabou considerado como gol contra de Yasser Ibrahim. O empate dos Diabos Vermelhos saiu apenas aos 45 do segundo tempo. Num rebote do goleiro, Percy Tau ajeitou na linha de fundo e Taher Mohamed fuzilou. Com isso, a decisão terminou nos pênaltis.

Na marca da cal, os dois times acertaram seus cinco primeiros chutes. A conclusão da disputa aconteceu nas alternadas, quando Abdelilah Madkour isolou pelo Raja e Akram Tawfik converteu pelo Al Ahly. Os Diabos Vermelhos conquistam o quarto título continental em pouco mais de um ano, todos sob as ordens de Pitso Mosimane, e devem chegar fortes outra vez no Mundial de Clubes – ainda que o calendário mal planejado pela Fifa possa atrapalhá-los na competição internacional, por conta do conflito de datas com a Copa Africana de Nações. Os egípcios estrearão contra o Monterrey e pegarão o Palmeiras se passarem.

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