Números não mentem: Benfica de Bruno Lage pior… que Roger Schmidt | OneFootball

À beira de começar a segunda volta da Liga Portugal Betclic, as comparações entre o Benfica, orientado por Bruno Lage e a equipa das águias da época de 2023/2024, liderada por Roger Schmidt, começam a ficar cada vez mais altas e os alarmes começaram a soar no Clube da Luz. Será o conjunto do setubalense pior que os comandados do alemão? Os números podem surpreender.

Segundo o portal GoalPoint, especialista em estatísticas relacionadas com o mundo do futebol, seja para clubes, jogadores ou até treinadores, o antigo treinador das águias, que entretanto saiu no início desta temporada, apresenta um melhor registo que Bruno Lage, no que diz respeito ao rendimento do Glorioso nas primeiras 17 jornadas do Campeonato Nacional.

Já se sabe que em termos de pontos e classificação, Schmidt foi superior, 2.º lugar e 42 pontos, contra os 38 pontos e 3.ª posição do timoneiro setubalense. Contudo, no desempenho médio de cada jogo, o ex treinador das águias continua a ter melhor registo que Lage. Ora vejamos, em média o Benfica do alemão realizou 18 remates por encontro, enquanto a equipa desta temporada, apenas realizou 16 tiros à baliza.

No que diz respeito à probabilidade de golo por cada remate efetuado, a diferença é mínima, mas pende a favor de Roger Schmidt. O Glorioso em 2023/2024 tinha 13% de probabilidade, já a equipa de Lage cai 1%, comparativamente com a temporada anterior. Além disso, o Benfica do ano passado foi superior em ações na área (35), ocasiões flagrantes (4) e até mesmo no número de passes (544).

Porém, nem tudo é favorável ao ex timoneiro dos encarnados, há números que mostram que Bruno Lage é superior a Roger Schmidt. O Glorioso da presente temporada realizou mais ações defensivas na área do adversário, em média 17 por encontro. Concedeu menos remates às outras equipas, nove tiros contra 11. Por fim, apresenta menor probabilidade de sofrer golo por cada remate permitido, com uma média de 7%, melhor que o registo de Roger Schmidt, que se cifra nos 9%.