Num final de jogo maluco, o Betis buscou o empate nos acréscimos e disputará sua primeira decisão de Copa do Rei desde 2005 | OneFootball

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·03 de março de 2022

Num final de jogo maluco, o Betis buscou o empate nos acréscimos e disputará sua primeira decisão de Copa do Rei desde 2005

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A temporada excepcional do Betis terá pelo menos um troféu em disputa. Nesta quinta-feira, os verdiblancos se confirmaram na decisão da Copa do Rei, a primeira em 17 anos. A vitória por 2 a 1 na ida contra o Rayo Vallecano abriu o caminho, mas os andaluzes ainda viveram fortes emoções num final de jogo maluco no Benito Villamarín. Os rayistas iam forçando a prorrogação com um golaço de Bebé aos 35 do segundo tempo, mas Borja Mayoral saiu do banco e garantiu o empate por 1 a 1 nos acréscimos. Os beticos poderão jogar a final em sua cidade, no Estádio Olímpico de La Cartuja, onde terão compromisso marcado contra o Valencia em 23 de abril.

O Betis tentou resolver o jogo durante os primeiros minutos, cadenciando mais a bola. Juanmi poderia ter inaugurado a contagem aos seis, mas sua cabeçada rendeu uma grande defesa de Luca Zidane. Entretanto, o Rayo Vallecano conseguiu encaixar sua marcação adiantada e igualou a partida com o passar dos minutos. O duelo era travado, mas os beticos assustavam mais quando tinham espaço. Aos 36, Luca Zidane salvaria de novo, em passe de Álex Moreno que desviou em Mario Suárez e quase entrou contra. Os andaluzes apertaram um pouco mais o passo antes do intervalo, sem sucesso.


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O segundo tempo teve mais espaços. Pathé Ciss assustaria num tiro por cima para o Rayo Vallecano, enquanto William Carvalho respondeu pelo Betis com uma batida desviada na marcação. Os madrilenos precisavam arriscar mais, mas não conseguiam exercer uma pressão. A sorte é que os andaluzes também não viviam sua noite mais inspirada e perderam algumas chances de matar o jogo por volta dos 30 minutos. Assim, aos 35, o talento de Bebé fez a diferença para o Rayo abrir o placar. Numa cobrança de falta da intermediária, o português resolveu bater direto e mandou uma boa cheia de efeito, no alto da meta de Claudio Bravo, que não conseguiu alcançar. Os franjirrojos estavam vivos na briga.

O golaço do Rayo finalmente acordou o Betis, que precisava de um gol para se classificar. Joaquín e Borja Iglesias saíram do banco, nos lugares de Juanmi e Willian José, para se provarem decisivos. O empate quase saiu aos 38, numa batida de Nabil Fekir que Luca Zidane não segurou e a bola só não entrou porque Ivan Balliu fez um corte espetacular em cima da linha. A loucura tomou o gramado e a sorte até parecia do lado dos visitantes. Isso até que o gol decisivo dos beticos saísse aos 47. Acionado por uma linda enfiada de Joaquín, Sergio Canales chutou na saída de Luca Zidane e a bola desviou. O tiro ia entrando, quando Fran García tentou afastar e Borja Iglesias entrou na dividida para marcar. O artilheiro fazia a diferença. No fim, Joaquín ainda poderia ter garantido a vitória, mas perdeu um gol feito, batendo para fora cara a cara com o goleiro.

O Betis luta por vaga na Champions League através de La Liga e também se garantiu nas oitavas de final da Liga Europa. A Copa do Rei, ainda assim, é a melhor maneira de reconhecer o bom trabalho de Manuel Pellegrini. Os verdiblancos disputarão sua quinta final no torneio, com dois títulos anteriores, em 1977 e 2005. Aquele elenco de 17 anos atrás contava com Joaquín, que terá a chance de encerrar sua carreira de maneira brilhante – ainda mais numa decisão que envolverá o Valencia, outro clube no qual viveu grandes momentos e pelo qual também faturou a Copa do Rei em 2008.

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