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·29 de dezembro de 2024

Novo rei falha a conquista do Algarve

Imagem do artigo:Novo rei falha a conquista do Algarve

*com Vítor Hugo Monteiro

Já dizia o ditado: rei morto, rei posto. Certo é que nem sempre sentar no trono é sinónimo de sucesso imediato. Com Daniel Sousa, contratado a meio da semana, de modo a fazer frente à saída de Rui Borges para o Sporting, o Vitória SC deslocou-se ao reduto do Farense e empatou 2-2. Numa exibição algo titubeante, a turma do Norte de Portugal acabou por sofrer um golpe de teatro já em tempo de descontos e somou o terceiro jogo sem vencer no campeonato.


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Por outro lado, os leões de Faro seguiram para a segunda partida sem perder e deixaram o FC Arouca no último lugar da Liga Portugal Betclic.

Na antevisão a esta partida, o novo técnico dos conquistadores havia admitido não ter tempo para inventar e assim foi: apenas uma mudança em relação à partida com o Nacional, com a saída de Samu, que deu lugar a João Mendes. Tozé Marreco, após uma exibição bastante positiva que resultou em triunfo diante do FC Famalicão, optou por manter o onze inicial.

Quem não marca...

Notoriamente a assimilar algumas dinâmicas novas, a turma de Guimarães principiou a partida de forma mais lenta, com a construção desde a defesa a ser priorizada. O emblema algarvio, bem ao seu estilo, teve nos passes em profundidade, principalmente na direção de Elves Baldé, uma das suas grandes armas para fazer tremer o bloco defensivo dos visitantes.

O critério do Vitória SC trouxe algum ascendente inicial, mas rapidamente os pupilos de Tozé Marreco conseguiram suster esse maior fulgor ofensivo. Numa altura em que Gustavo Silva já tinha desperdiçado uma excelente ocasião de golo, o Farense deu uso à bola parada para abrir o marcador. Marco Matias levantou um canto pela direita, Cláudio Falcão ganhou as costas a Manu Silva e cabeceou certeiro.

Antes do fim do primeiro período, Nuno Santos teve uma enorme(!) oportunidade para marcar, mas, após um cruzamento fabuloso executado por Kaio César, o atleta português parecia não estar à espera de receber a bola em posição tão privilegiada e desafogada.

Um rei não pode perdoar

De cara lavada, os vitorianos voltaram com uma atitude bastante mais agressiva, não facilitaram na pressão e ligaram o chip da disputa de duelos. Esta fome de bola fez com que os visitantes encostassem os adversários às cordas, fazendo com que o empate aparecesse naturalmente. Volvidos três minutos do reinício, Alberto Baio, em lance de génio, lançou um passe picado na direção de Gustavo Silva e viu o avançado, já na pequena área, bater Ricardo Velho.

João Miguel Mendes e Alberto Baio, com muito mais liberdade para progredir nas alas, criaram vários desequilíbrios nesses mesmo setores. Esta fase de maior sufoco não foi propriamente infértil, sendo que Ricardo Velho foi obrigado a intervir para que o empate se mantivesse por mais uns minutos. Durante praticamente 25 minutos, Bruno Varela, guarda-redes forasteiro, só viu jogar.

Daniel Sousa olhou para o banco de suplentes, de modo a explorar outras opções que pudessem, talvez, trazer mais energia. E adivinhe-se... Samu Silva, que saltou do banco, acabou mesmo por fazer o gosto ao pé. Enorme trabalho de Alberto Baio pela direita, o centrocampista ex-Vizela apareceu solto na grande área e colocou o Vitória SC na frente.

A surpresa, essa, estaria guardada mesmo para o final. Na cobrança de um lançamento longo de Derick Poloni, a bola sobrou para a entrada da área e Ângelo Neto, de pé esquerdo, rematou para o fundo das redes. Loucura lançada no Estádio S.Luís e pontos repartidos pelas duas equipas.

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