
MKT Esportivo
·26 de maio de 2025
Novo presidente da CBF, Samir Xaud diz que a camisa da Seleção Brasileira é verde e amarela

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·26 de maio de 2025
Eleito neste domingo (25) como novo presidente da CBF, Samir Xaud, o único nome na disputa, chega ao cargo com o apoio majoritário das federações estaduais (25 entre as 27 filiadas). A votação ocorreu na sede da entidade, no Rio de Janeiro, e apesar do apoio das instituições, apenas 10 dos 40 clubes das Séries A e B do Brasileirão o apoiaram, em um movimento de boicote liderado por 21 equipes que optaram por não validar o pleito.
Um dos temas que voltou à tona após a eleição foi a especulação sobre uma possível mudança na cor principal do uniforme da Seleção Brasileira. Xaud deixou claro que a camisa brasileira é verde e amarela.
A discussão começou em abril após o portal inglês Footy Headlines, conhecido por antecipar lançamentos de materiais esportivos, divulgar uma imagem de uma camisa da Seleção com predominância vermelha. A repercussão nas redes sociais foi ampla e gerou uma onda de rejeição entre torcedores, com cerca de 90% das menções demonstrando desaprovação à ideia, segundo levantamento da Quaest feito no fim de abril.
Em resposta, a CBF informou na época que não há qualquer decisão oficial tomada sobre novos uniformes e que as imagens divulgadas não são reconhecidas como parte da futura coleção, explicando que a definição das camisas que serão usadas na Copa de 2026 ainda está em desenvolvimento conjunto com a Nike, reforçando que seguirá os padrões de cores históricos do time nacional, com o amarelo e o azul como referência.
Plano para reduzir os Estaduais
Durante sua apresentação como presidente, Samir Xaud também delineou prioridades para sua gestão à frente do futebol brasileiro. Além de reforçar a implementação do Fair Play financeiro, o incentivo à formação de uma nova liga e mais atenção ao futebol feminino, ele anunciou um plano para reduzir o número de datas dos campeonatos estaduais já a partir da próxima temporada.
A proposta é que essas competições passem a ser disputadas em 11 datas, com o argumento de que esse ajuste garanta uma melhor organização do calendário e preserve a sustentabilidade financeira dos torneios regionais, que precisarão se adaptar à nova diretriz. Entre os torneios que precisariam se ajustar, aparecem algumas das competições mais importantes do país.