Futebol Latino
·07 de julho de 2024
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A segunda semifinal da Copa América será entre Colômbia e Uruguai. Após o empate sem gols, diante do Brasil, o selecionado dirigido por Marcelo Bielsa venceu nas penalidades, por 4 a 2, em confronto no Allegiant Stadium.
Além da posse de bola ligeiramente superior para o Brasil, mas com linhas de marcação altas do Uruguai, outro elemento que chamava a atenção no jogo eram as fortes disputas em praticamente todos os lances. A cada dividida, o confronto dava o tom de tensão existente entre os jogadores.
Apesar desse ambiente, fato é que os dois goleiros pouco trabalharam de maneira mais aguda na primeira etapa. Com dificuldades dos dois lados no sistema de criação, as chances mais agudas surgiram já na reta final da primeira etapa. Do lado uruguaio, Darwin Núñez apareceu no meio da defesa brasileira e cabeceou com liberdade, mas mandou pra fora. Por outro lado, a Seleção teve Raphinha aproveitando lançamento desviado por Paquetá que surgiu do goleiro Alisson. Na batida, Rochet se posicionou bem e defendeu com o peito.
Foto: Candice Ward/Getty Images
O tempo complementar apresentou panorama bem semelhante ao que já ocorria na primeira etapa. Além do equilíbrio no aspecto da posse de bola, isso se refletia nos problemas que os dois ataques tinham para chegar perto do gol adversário na base da construção. Também por isso, a Celeste se mostrou mais propensa a arriscar mais de média distância quando tinha certo espaço. Mesmo que, no geral, a jogada uruguaia de mais perigo tenha ocorrido em lançamento que Darwin Núñez dominou, dentro da área, e bateu forte onde Marquinhos fez bem o bloqueio.
Diante de um jogo tão disputado, um lance aos 27 minutos teve notório potencial de desequilibrar à favor da Seleção Brasileira. Após falta dura em Rodrygo, Nahitan Nández foi expulso em lance revisado pelo Árbitro de Vídeo. Não à toa, enquanto o Uruguai passou a ‘travar’ mais o jogo, o Brasil buscava evitar o duelo mais físico e aproveitar a vantagem numérica. Assim, prevaleceu a intenção charrúa e o confronto foi decidido nas penalidades.
Na marca da cal, enquanto o Brasil teve Éder Militão parando em Rochet e Douglas Luiz acertando a trave, apenas Josema Giménez teve sua batida defendida por Alisson. Logo, na conversão de Manuel Ugarte, o Uruguai se colocou na semifinal da Copa América.