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·02 de julho de 2021

Nomes que podem fazer história na Euro tem raízes latinas

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Dos 22 jogadores que entrarão em campo logo mais as 13h (de Brasília) por um dos confrontos válidos pelas quartas de final da Euro entre Espanha e Suíça, um deles estará em situação onde, ao mesmo tempo, terá do outro lado do gramado a sensação de estar enfrentando “velhos conhecidos”: o lateral-esquerdo suíço Ricardo Rodriguez.

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O jogador de 28 anos de idade que atualmente defende o Torino tem relação com o país ibérico graças ao pai, José, e nunca deixou oculta a sua paixão também por conta dos demais familiares que vivem na Espanha. Tanto é que, antes da última troca de modelo de chuteiras que utilizava com frequência, ele levava uma bandeira espanhola inscrita no equipamento.

Porém, além de sangue europeu, também corre nas veias de Ricardo Rodríguez uma forte relação com a América do Sul, mais precisamente com o Chile, pelo fato de uma das grandes incentivadoras na sua vida ser chilena: a mãe, Marcela. A relação de ambos sempre foi muito próxima, algo explícito nas tatuagens com as iniciais do pai (J) e da mãe (M) no seu pescoço bem como o baque emocional sentido por ele e seus irmãos quando Marcela faleceu no ano de 2015, vítima de um câncer.

Curiosamente, somente a Suíça (país de seu nascimento, mais precisamente em Zurique no dia 25 de agosto de 1992) teve a iniciativa de convocá-lo desde as seleções de base, forjando o atual vínculo que coloca Ricardo na situação de poder conduzir a equipe (sempre com seus companheiros e a exaltação do poderio coletivo) a uma inédita semifinal de Euro.

Além de Ricardo Rodríguez, outro atleta do plantel convocado por Vladimir Petkovic, esse ainda no início da trajetória profissional, possui ligação com a América Latina. Trata-se do atacante Rubén Vargas, jogador que tem a mãe nascida na Suíça e o pai na República Dominicana.

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