Futebol Latino
·21 de junho de 2024
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O resultado final para a Argentina, na estreia da Copa América, foi de vitória contra o Canadá por 2 a 0. Porém, não se pode dizer que os jogadores da Albiceleste saíram plenamente satisfeitos de campo. Em especial, por conta das condições do gramado do Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta.
Na avaliação do goleiro Emiliano Martínez e também do zagueiro Cristian Romero, a bola quicava muito no piso que abrigou a partida de abertura do torneio continental. Algo que, consequentemente, dificultava com que os sul-americanos pudessem implementar seu estilo de jogo.
Tamanha era a irritação dos dois atletas que adjetivos como “desastre” e “lamentável” foram usadas nas avaliações. No caso de Dibu, ele chegou a acrescentar que tais situações fazem torneios como a Copa América ficarem cada vez mais distantes, em nível de competição, de uma Eurocopa, por exemplo.
“O campo era um desastre. A bola não corria bem, quicava muito mal. Temos que melhorar essas coisas porque, se não, a Copa América sempre estará um nível abaixo da Eurocopa”, disparou o arqueiro do Aston Villa.
“As condições do campo eram muito ruins. Ter que jogar a Copa América em um campo assim é lamentável. Nos prejudicou no jogo, mas conseguimos superar”, disse o defensor do Tottenham.
Bem antes da bola rolar nos Estados Unidos, outro tema relacionado aos palcos dos jogos da competição já havia chamado a atenção em tom crítico. Isso porque, no processo de adaptação de alguns estádios entre jogos de futebol americano e futebol, as medidas são diferentes das habitualmente usadas. Ao invés de 105 x 68 metros, são cinco metros a menos de cumprimento e quatro a menos de largura, padronizados em 100 x 64 metros.
Apesar desse contexto, não existe uma violação do que determina a Fifa, já que os termos falam em campos com variação de 100 a 110 metros de cumprimento bem como 64 a 75 metros de largura.