Trivela
·25 de setembro de 2021
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·25 de setembro de 2021
O Paris Saint-Germain é o time das estrelas nesta temporada, mas foram mais uma vez os coadjuvantes que decidiram o jogo neste sábado. Diante do Montpellier, no Parque dos Príncipes, a vitória por 2 a 0 veio com gols de jogadores que perderam espaço com as contratações: o volante Gana Gueye e o atacante Julian Draxler. O time de Paris segue 100% na Ligue 1, o que é algo que merece destaque.
O técnico Mauricio Pochettino não teve Lionel Messi, machucado. Aliás, o departamento médico do time parisiense segue cheio: Sergio Ramos, Marco Verratti, Juan Bernat e Layvin Kurzawa também estavam machucados e não estiveram em campo.
Idrissa Gueye foi uma das novidades no time titular e foi quem melhor aproveitou a chance. Fez um jogo muito consistente, muito bem nos dois lados do campo, defensiva e ofensivamente. Foi o jogador com mais desarmes em campo, apareceu bem no campo de ataque e marcou o primeiro gol do time, aos 14 minutos do primeiro tempo. E foi um golaço: chegou ao ataque e, depois de um drible na marcação, soltou um chute forte de pé esquerdo. Um golaço.
Neymar, Kylian Mbappé e Ángel Di María formaram o ataque dos parisienses, mas o time não fez um jogo dos mais inspirados. O time parece ainda tentar achar uma forma melhor de atuar. O Montpellier também não criou grande perigo ao time da casa. O Parque dos Príncipes viu seu time atuar de forma segura, mas sem brilho.
O segundo gol saiu apenas no final do jogo. Neymar acionou Draxler, na direita, e o jogador, que tinha entrado no lugar de Di María, recebeu, chutou forte o goleiro Jonas Omlin aceitou. Fechou a conta em 2 a 0. Após algumas atuações instáveis neste começo de temporada, esta, ao menos, foi segura.
O problema para o PSG é que o céu é o limite e, portanto, o time sempre sofrerá da cobrança pelo que ele pode, supostamente, fazer. Mauricio Pochettino tem uma missão que parece ótima, mas é também ingrata: precisa vencer todos os jogos, mas vencer só não basta: precisa jogar um grande futebol. Tudo isso com problemas para equilibrar a equipe, especialmente contra times que forem mais fortes.
O que o PSG consegue até aqui é ótimo em resultados. A expectativa, porém, será do máximo, sempre. E há problemas: o equilíbrio do time é frágil, especialmente quando Neymar, Mbappé e Lionel Messi estão em campo. É possível que o time precise mais de Gueye do que hoje se imagina.